04/02/2019 - Assembleia unificada dos servidores aprova a continuidade da greve
Mais de 20 mil servidores públicos municipais de São Paulo participaram da manifestação e assembleia realizadas na tarde desta segunda-feira, 04 de fevereiro, em frente à Prefeitura, no primeiro dia da greve geral do funcionalismo. Em assembleia eles decidiram manter a greve e realizar nova manifestação e assembleia geral unificada na quinta-feira, 07 de fevereiro, às 14 horas, em frente à Prefeitura.
A greve geral unificada dos servidores municipais foi deliberada em assembleia ocorrida em 26 de dezembro de 2018, quando a Câmara Municipal aprovou a reforma da previdência municipal, que cria a Sampaprev, aumenta a contribuição previdenciária dos servidores, de 11% para 14%, e fixa o teto do INSS (R$ 5.839,45) para a aposentadoria do trabalhador que ingressar na Prefeitura a partir da publicação da lei.
Convocados pelos sindicatos que integram o Fórum das Entidades Sindicais do Sistema de Negociação Permanente, os servidores reivindicam:
1 - revogação da Lei nº Lei nº 17.020/2018, que retira direitos dos trabalhadores;
2 - valorização dos servidores públicos;
3 - valorização do serviço público;
4 - revisão geral salarial de 10% para os servidores ativos, aposentados e pensionistas;
5 - nenhum confisco.
Na condução dos trabalhos, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, falou da importância luta dos servidores contra a criação do Regime de Previdência Complementar e da Sampaprev, em 2018. “Se não tivéssemos realizado o nosso movimento em março do ano passado o prejuízo seria ainda maior. A maioria dos servidores já estaria pagando 19% para a Previdência, como queria o governo Covas. Fomos às ruas, realizamos manifestações e greve e evitamos que isso acontecesse. Agora, temos de nos manter unidos para vencermos esta batalha pela revogação da Lei nº 17.020, que confisca os salários dos servidores públicos municipais”, disse o presidente do SINPEEM.
Na condução dos trabalhos, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, falou da importância luta dos servidores contra a criação do Regime de Previdência Complementar e da Sampaprev, em 2018. “Se não tivéssemos realizado o nosso movimento em março do ano passado o prejuízo seria ainda maior. A maioria dos servidores já estaria pagando 19% para a Previdência, como queria o governo Covas. Fomos às ruas, realizamos manifestações e greve e evitamos que isso acontecesse. Agora, temos de nos manter unidos para vencermos esta batalha pela revogação da Lei nº 17.020, que confisca os salários dos servidores públicos municipais”, disse o presidente do SINPEEM.
Fonseca informou aos participantes que, no dia 31 de janeiro o Fórum das Entidades Sindicais encaminhou ofício ao prefeito solicitando reunião para debater as reivindicações dos servidores. Assinaram o documento: Sindicato dos Profissionais em Educação (SINPEEM), Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem), Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep), o Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp), Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil da Rede Direta e Autárquica do Município de São Paulo (Sedin), Associação Municipal dos AGPPs e Agentes de Apoio de São Paulo (Amaasp), Sindicato dos arquitetos de São Paulo (Sasp), Associação dos Servidores de Nível superior da Prefeitura do Município de São Paulo (Anis) e Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. Entretanto, o pedido do Fórum não foi atendido.
Representantes de outros sindicatos também falaram sobre trajetória de luta dos servidores contra a lei da Sampaprev e da importância da continuidade da união de todos os servidores para derrotar o governo.
ASSEMBLEIA DEFINE CALENDÁRIO
Além de deliberar pela continuidade da greve e realização da próxima manifestação e assembleia na quinta-feira, 07 de fevereiro, às 14 horas, também em frente à Prefeitura, os servidores aprovaram a criação do Comando Unificado do Conjunto dos Servidores para realizar atos regionais no dia 08 de fevereiro, em pontos estratégicos da cidade, com panfletagem e orientação à população sobre o movimento, na seguinte conformidade:
1 - Freguesia do O/Brasilândia: Terminal Cachoeirinha;2 - Butantã: estação Butantã do Metrô;3 - Norte/Centro: Estação Vergueiro e Santa Cruz do Metrô e Terminal Sacomã;4 - Santo Amaro: Terminal Jabaquara;5 - Itaquera: Estação Itaquera do Metrô e Largo de Itaquera;6 - Penha/Tatuapé: Estação Tatuapé do Metrô;7 - Cidade Tiradentes: Terminal e Estação Itaim;8 - Pirituba: Terminal Lapa;9 - Jaçanã/Tremembé: Terminal Tietê;10 - São Miguel Paulista: Praça do Forró;11 - Guaianases: estação nova de trem,12 - Capela do Socorro: Terminal Grajaú;13 - São Mateus: Largo de São Mateus;14 - Campo Limpo: Terminal João Dias e Largo de Piraporinha.
“Temos de fazer um trabalho de convencimento com os colegas e a população, porque é com a nossa força que iremos vencer mais esta batalha”, concluiu o presidente do SINPEEM.
TODOS À GREVE
NENHUM DIREITO A MENOS! MAIS EDUCAÇÃO, SAÚDE, TRANSPORTE E MORADIA PARA TODOS!
07 DE FEVEREIRO – EM FRENTE À PREFEITURA
14h – MANIFESTAÇÃO E ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA
A DIRETORIA
CLAUDIO FONSECA
Presidente
Fotos: Graça Donegati