13 de agosto: SINPEEM na Paulista, em defesa dos direitos previdenciários e da educação

     Mobilizados pelo SINPEEM, milhares de profissionais de educação participaram, nesta terça-feira, 13 de agosto, do Dia Nacional de Luta em defesa dos direitos previdenciários e da educação, convocado pelas centrais sindicais e movimentos estudantis e sociais. 

     No vão livre do Masp, na avenida Paulista, se juntaram a outros milhares de servidores públicos, estudantes e trabalhadores dos mais variados setores com palavras de ordem contra a reforma da Previdência e as medidas que vem sendo adotadas pelo governo Bolsonaro que retiram direitos dos trabalhadores dos setores público e privado.  

     Sindicalistas e estudantes destacaram a realização de manifestações em todo o país contra os efeitos nefastos da reforma da Previdência e o corte de recursos para todas as etapas do ensino, desde a educação infantil até o ensino superior. 

     O presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, ressaltou a atuação permanente e imprescindível dos profissionais de educação na luta em defesa dos direitos da categoria, dos demais servidores e dos trabalhadores em geral, lembrando que neste ano foram realizados, pelos profissionais de educação, 33 dias de greve, que impediram a aprovação de descontos de 15% a 19% para o Iprem e a criação do regime de capitalização. A greve também resultou na manutenção dos servidores municipais no Regime Próprio de Previdência Municipal/Iprem. 

     Fonseca também frisou a importante e aguerrida participação das mulheres, que estão entre os mais prejudicados pela “PEC da morte”, de Bolsonaro, lembrando que somente por meio da união e luta os trabalhadores conseguirão derrotar o governo. 

     “Os profissionais de educação e servidores públicos são os mais atacados pelo governo federal. A reforma da Previdência é um verdadeiro crime contra a mulher trabalhadora. Professoras, diretoras e coordenadoras pedagógicas são imensamente prejudicadas, posto que delas serão exigidos mais tempo de contribuição e aumento da idade mínima”, disse o presidente do SINPEEM, acrescentando que, caso o texto o Senado reinclua os Estados e os Municípios na PEC da Previdência, “os profissionais de educação da Prefeitura de São Paulo e os demais servidores também serão assaltados nos seus direitos”.


GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO LEVOU 3OO MIL ÀS RUAS 

     Vale lembrar que a articulação do SINPEEM para a construção da greve nacional, realizada em 15 de maio deste ano, foi imprescindível para levar mais de 300 mil profissionais de educação, estudantes e trabalhadores de outras categorias à Avenida Paulista.

     O movimento ganhou tanta visibilidade e força, que teve impacto sobre o governo federal, deputados e senadores que, pressionados, promoveram mudanças na PEC da Previdência aprovada, até o momento, pela Câmara dos Deputados. No entanto, estas mudanças ainda são insuficientes. Os trabalhadores querem e lutam para que os senadores não aprovem a reforma da Previdência, que retira direitos de todos os trabalhadores.


PARALISAÇÕES MOBILIZARAM MILHÕES NO BRASIL

     Em 30 de maio, os estudantes foram os principais protagonistas da paralisação nacional e de manifestações ocorridas Brasil afora, que também contou com a participação dos servidores públicos e dos demais trabalhadores, fato que se repetiu na greve geral realizada no dia 14 de junho.

     Além de convocar e participar do Dia Nacional de Luta e da greve geral, o SINPEEM também organizou caravana a Brasília para pressionar os deputados e senadores a não aprovarem a PEC da Previdência.

     O SINPEEM continua na luta e participará de todas as mobilizações conjuntas, em defesa dos direitos dos profissionais de educação, dos demais servidores e de todos os trabalhadores. Juntos, somos mais fortes!

A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente

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