13/12/2019 - Conselho Geral aprova a participação do SINPEEM na greve nacional que o funcionalismo está preparando para 18/03/2020

     Em reunião no dia 12/12, no Centro de Formação, o Conselho Geral debateu e ratificou os eixos principais do Plano de Lutas da categoria para 2020, aprovado no 30º Congresso do SINPEEM, realizado em outubro, e também pelos representantes sindicais, em 10/12.

     Aprovou, como ação estratégica e inadiável, a participação do SINPEEM na greve nacional do funcionalismo, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e demais centrais sindicais, para o dia 18 de março de 2020, em defesa da educação pública e contra as reformas da Previdência, trabalhista, administrativa e fiscal. 

     “Como funcionários públicos não podemos nos isolar. O momento do país é crítico e temos de nos unir para combater os governos federal, estadual e municipal, que vêm adotando medidas que precarizam os serviços públicos, comprometendo diretamente a vida dos servidores e de toda a população brasileira que depende destes serviços”, ressaltou o presidente Claudio Fonseca, que relembrou a trajetória do SINPEEM, protagonista na luta contra as reformas municipais e federal, levando milhares de profissionais de educação, demais servidores e trabalhadores da iniciativa privada às ruas em manifestações, passeatas e greves nos últimos anos.


PLANO DE LUTAS DEFINIDO

        Durante a reunião, foi definido que o Plano de Lutas 2020 do SINPEEM terá como eixos centrais questões nacionais e municipais:

      1. educação pública laica e de qualidade social para todos, em todos os níveis e modalidades de ensino;
 
      2. nenhum direito a menos;

      3. verbas públicas exclusivamente para a educação pública;

     4. defesa das liberdades e da democracia;

     5. contra as reformas previdenciária, trabalhista e administrativa;

     6. defesa dos serviços e dos servidores públicos;

     7. defesa da autonomia da escola por meio do Conselho;

     8. isonomia entre ativos e aposentados;

     9. descentralização do HSPM;

    10. melhoria das condições de trabalho, saúde e segurança dos profissionais de educação;

    11. contra a PEC paralela da Previdência, que inclui Estados e Municípios, retirando direitos dos servidores;

    12. defesa do emprego e dos salários;

    13. contra a privatização e terceirização da educação e dos demais serviços públicos;

    14. defesa da aposentadoria especial do magistério;

    15. defesa da estabilidade;

    16. contra a desvinculação de receitas orçamentárias destinadas à educação;

    17. defesa da paridade e da integralidade na aposentadoria;

    18. defesa dos direitos das carreiras dos profissionais de educação;

    19. valorização salarial e profissional;

    20. reajuste real de salários;

    21. redução da jornada de trabalho do Quadro de Apoio sem redução de salários;

     22. defesa do ensino regular e da EJA;

     23. aumento dos módulos dos docentes, gestores e Quadro de Apoio;

     24. realização de concursos para os cargos dos Quadros de Apoio e do Magistério;

     25. redução do número de alunos por sala/turma/agrupamento.

        O Conselho Geral também aprovou a criação de uma comissão de trabalho para discutir com a SME as questões funcionais que envolvem os profissionais de educação com cargos designados: Poies, POSLs, Paps, PPEs Paees, entre outros.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente
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