13/12/2020 - Comitê Emergencial: entidades afirmam que se a SME determinar o retorno das aulas presenciais em 2020 profissionais de educação vão parar

        Entidades sindicais e parlamentares voltaram a se reunir virtualmente, nesta terça-feira, 13/10, no Comitê Emergencial de Crise da Educação, para discutir a situação da educação municipal durante a pandemia.

        Foram debatidos o retorno das aulas, os testes sorológicos da SME, o curso obrigatório, entre outros assuntos. 

        Mais uma vez, todos ratificaram a necessidade de o governo investir que as aulas presenciais só devem ser retomadas em 2021, após a implementação de infraestrutura, de medidas e diretrizes que garantam a segurança sanitária dos alunos, dos profissionais de educação e das famílias. Também deixaram claro que se o governo insistir no retorno das aulas neste ano, os profissionais de educação vão parar.

        Foram feitas críticas à realização dos testes sorológicos, que vêm sendo realizados de “improviso”, sem a devida e necessária comunicação antecipada.

         O SINPEEM ressaltou que as medidas adotadas de improviso pela SME, inclusive com a realização de um curso obrigatório sobre autocuidado para toda a rede, sem prévia organização, tendo em vista que muitos profissionais ainda não conseguiram sequer se inscrever, demostra que o governo não ainda preparou as unidades para um retorno seguro em 2020. 

        Também manifestou repúdio à declaração desrespeitosa do presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), que afirmou, em entrevista à rádio Bandeirantes, que os profissionais da rede particular de ensino estão retornando porque estão comprometidos e os da rede pública não. O que ele não diz é que este sindicato representa os patrões, que visam os lucros e não a saúde dos alunos, dos profissionais de educação e da população. 

        Ao final da reunião ficou decidido que o Comitê apresentará uma moção de repúdio ao presidente do Sieesp pelo desrespeito aos profissionais de educação da rede pública, que são comprometidos com a educação, mas que defendem, acima de tudo, o direito à vida.

        Também será apresentada moção de jubilo ao Programa de Alimentos da ONU, vencedor do Prêmio Nobel 2020.


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