04/03/2021 - Governo Doria determina regressão para a fase vermelha em todo o Estado, mas mantém aulas presenciais. Um absurdo! - Greve em defesa da saúde e da vida continua

        O governo Doria determinou a regressão de todo o Estado para a fase vermelha no período de 06 a 19/03, em função do crescimento da contaminação pelo coronavírus, em mais um dia consecutivo de recorde de casos, com o registro de 1.840 mortes em um intervalo de 24 horas, em todo o país. 

        No entanto, age com incoerência ao manter as escolas abertas, mesmo com atendimento reduzido, colocando em risco os profissionais de educação, bebês, crianças, adolescentes e adultos matriculados nas redes pública e particular de ensino. 

        Os governos estadual e municipal alegam que manter as escolas abertas é importante para o aprendizado e socialização dos alunos, mas se esquecem que aulas se recuperam, mas vidas não.

        Em reunião com a SME na quarta-feira, 03/03, o Comando Unificado de Greve, composto pelas cinco entidades que representam os profissionais de educação, ratificou a necessidade de fechamento imediato das escolas, para proteger vidas e, mais uma vez, reivindicou a suspensão das aulas.


GRUPOS PRIORITÁRIOS

       Depois de muita pressão, finalmente os profissionais de educação foram incluídos no grupo prioritário de vacinação. 

        Em documento encaminhado ao STF, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, afirma que “o ambiente de escolas e universidades são potenciais na exposição à infecção por Covid...Principalmente no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da educação”.

        No entanto, isso não ocorrerá tão rápido, tendo em vista que a lista de prioridade é longa e, até o memento, o país não chegou a vacinar sequer 4% da população. 

        Veja o grupo prioritário e a ordem de vacinação:

        • pessoas que estão em instituições ou em asilos;
        • idosos a partir de 60 anos (separados por faixas etárias);
        • povos ribeirinhos;
        • indígenas;
        • pessoas com comorbidades – diabetes, cardiovasculares, pulmonares e outras;
        • pessoas com deficiência permanente;
        • pessoas em situação de rua;
        • presos;
        • trabalhadores de serviços essenciais;
        • funcionários do sistema prisional;
        • trabalhadores da educação, forças de segurança e forças armadas, transporte, industriais, portuários.

        Continuaremos realizando as atividades de conscientização dos profissionais de educação que estão trabalhando e da população em geral sobre a importância da nossa greve para a preservação da vida e pressionando o governo para que as aulas presenciais sejam suspensas.


A GREVE CONTINUA. JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES!


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente
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