04/06/2024 - Representantes aprovam luta e encaminhamentos contra a proposta de escolas cívico-militares e por melhores condições de trabalho


   O SINPEEM realizou nesta terça-feira, 04/06, a terceira reunião de representantes sindicais de 2024, na Casa de Portugal, bairro da Liberdade.

   Antes de iniciar os trabalhos, os representantes manifestaram todo o respeito e solidariedade aos gaúchos, que sofrem com os efeitos das enchentes que assolaram o Estado do Rio Grande do Sul, com um minuto de silêncio. 

   Também ratificaram, por meio de cartazes, frases de ordem na luta pela educação e por seus profissionais.

   Durante a reunião foram debatidos importância de derrotar a proposta de escola cívico-militar, condições de trabalho e saúde dos profissionais de educação, Sistema de Gestão de Aprendizagem (SGA) e a plataformização na rede municipal de ensino de São Paulo, além dos informes sobre reposição dos dias de greve, pagamento da primeira parcela do PDE, luta contra o confisco previdenciário, formação inicial obrigatória para os professores ingressantes na rede, evolução, entre outros assuntos.

   Todos os encaminhamentos para a luta da categoria contra as escolas cívico-militares que compõem o boletim de representantes, lembrando que escola não é quartel, foram aprovados, entre eles a realização de caminhada em defesa da escola pública saudável e segura e contra a militarização da escola, que deve contar com a participação da comunidade escolar, dos movimentos sociais, centrais sindicais, associações de moradores, Apeoesp e demais sindicatos da educação da rede pública estadual, além de entidades representativas dos estudantes (Umes, Upes, Ubes, UEE e UNE).

   Quanto à luta por condições de trabalho, que integra a pauta permanente do SINPEEM, os representantes também aprovaram todas as reivindicações propostas pelo SINPEEM, que constam no boletim de representantes.

   Para encerrar os trabalhos, foi realizada palestra sobre a questão palestina e a contemporaneidade, ministrada por Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil; Nilson Araújo de Souza, presidente do Sindicato dos Escritores do Estado de São Paulo, diretor da Fundação Maurício Grabois e do Instituto Cláudio Campos e autor de vários livros, entre eles “Genocídio isola Israel: desafio é criar Estado da Palestina”, em parceria com Nathaniel Braia, especialista em história e política do Oriente Médio, que também compôs a mesa.



A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente


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