06/11/2024 - Reunião de representantes: SINPEEM apresenta o Plano de Lutas aprovado no 33º Congresso

   O SINPEEM realizou nesta quarta-feira, 06/11, a última reunião de representantes sindicais do ano. Na oportunidade, o presidente Claudio Fonseca, apresentou o Plano de Lutas, aprovado no 33º Congresso do SINPEEM, ocorrido entre os dias 29/10 e 01/11, no Centro de Convenções do Distrito Anhembi. A iniciativa marca o início da campanha salarial de 2025.

   O documento contém reinvindicações, campanhas e encaminhamentos que nortearão as ações do SINPEEM em 2025, ratificando as políticas permanentes do sindicato, como a defesa da educação pública, estatal, gratuita, laica, com acesso universal da creche à universidade; a defesa de políticas educacionais com ações humanizadas e saúde dos profissionais de educação, redução do número de alunos por sala/turma/agrupamento; além de reivindicações como reajuste de 43% sobre os padrões de todas as tabelas de vencimentos dos profissionais de educação, ativos e aposentados; aumento real dos pisos remuneratórios; não ao regime de remuneração por subsídio; fim do confisco previdenciário, isonomia e paridade para os aposentados; reorganização das carreiras  que integram o Quadro de Apoio, fim das terceirizações, contra as escolas cívico-militares e as propostas pedagógicas baseadas na plataformização, fim das salas multietárias, entre outras.

   Nos encaminhamentos, destaque para a realização de manifestação e paralisação em 18 de março de 2025, quando o SINPEEM entregará ao governo municipal a pauta de reivindicações da categoria. Nesta mesma data, terá início a campanha institucional do sindicato em defesa e proteção da saúde dos profissionais de educação.

   Também ficou fixado o prazo para discussão e resposta do governo ao atendimento à pauta de reivindicações até o dia 25 de março e a realização de uma nova paralisação e assembleia no dia 03 de abril, para avaliação da resposta do governo, mobilização da categoria e deliberação sobre greve a partir desta data.





ADOECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

 Após a apresentação do Plano de Lutas, teve início a palestra sobre adoecimento dos profissionais de educação, com Eduardo Lucas Andrade, psicanalista, escritor, membro do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos de Belo Horizonte (Ebep-BH), da Academia Bom Despachense de Letras e da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, e Lucas Motta Veiga, psicólogo e mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e analista institucional. 


   Ansiedade, depressão, medo, assédio, síndrome de bournout e violência são algumas das consequências do trabalho extenuante dos profissionais de educação.

   Segundo os palestrantes, é fundamental que os profissionais de educação entendam o que é o adoecimento e os três principais fatores que contribuem para que ele ocorra: condições de trabalho (jornada de trabalho, salários, relações interpessoais e situações de assédio no interior da escola), violência e o impacto das redes sociais na saúde mental de adolescentes e de educadores. O que configura a necessidade urgente de investimento em políticas públicas eficazes e comprometidas em atender a estas demandas.

   Para os especialistas, a partir desta perspectiva, os profissionais de educação devem cuidar da saúde de forma preventiva e não somente quando ficam doentes, porque o adoecimento, muitas vezes, é consequência de um estilo de vida que é negligenciado.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente

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