17/03/2010 - CLIPPING EDUCACIONAL

NOTÍCIAS – FIQUE POR DENTRO

 

PORTAL APRENDIZ – 17/03/2010

Conselhos Regionais de SP buscam democratizar decisões na área da educação

DESIRÈE LUÍSE

Os Conselhos Regionais de Gestão Participativa na Educação, criados por lei em 2009 e regulamentados pela prefeitura de São Paulo (SP) em meados do último mês de fevereiro, representam um avanço para a democratização das tomadas de decisões no setor. A opinião é da coordenadora do Grupo de Trabalho da Educação do Movimento Nossa São Paulo, Samantha Neves. De acordo com o decreto, os conselhos terão o objetivo de auxiliar a gestão das Diretorias Regionais de Educação (DREs).

De caráter consultivo e deliberativo, os conselhos serão órgãos compostos por número igual de profissionais da educação, pais e alunos, além de integrantes da diretoria respectiva e de representantes das unidades de ensino. “Profissionais da escola e pais vão participar diretamente do diagnóstico de dificuldades que a instituição enfrenta. Eles conhecem melhor os problemas, pois estão no dia-a-dia e às vezes não têm apoio para a solução. O diálogo vai facilitar”, aponta Samantha.

Entre as atribuições, os conselhos serão responsáveis por elaborar o diagnóstico dos níveis de qualidade de ensino oferecidos pelas escolas e creches da região que pertencem, avaliar as dificuldades enfrentadas pelas unidades educacionais e acompanhar a definição das prioridades da DRE.

No entanto, Samantha afirma que existem questionamentos a serem considerados sobre a medida. Há limites para a participação dos conselhos na gestão das Diretorias Regionais. “A definição de prioridades e a elaboração do plano anual de trabalho das DREs continuam sendo atribuições apenas das próprias diretorias, o conselho só acompanha”. Outro limite seria o espaço no conselho, que não contempla a todos que quiserem participar, mas apenas a comunidade usuária e profissionais da educação.

Segundo Samantha, também seria ideal criar conselhos de representantes nas subprefeituras e resgatar as coordenadorias por áreas, como educação e saúde, para que houvesse políticas públicas integradas na administração da cidade com a participação da população local. “Essa falha vai continuar, porque não tem descentralização das diferentes políticas. São Paulo é enorme, com regiões diferentes, por isso fortalecer as subprefeituras é essencial”, destaca.

O Portal Aprendiz entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação. O órgão público informou que vai se manifestar somente quando for divulgada a portaria que regulamenta o funcionamento dos conselhos. Ainda não há data para que isso aconteça.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO – 17/03/2010

Escolas entram na luta contra obesidade infantil

AGENCIA ESTADO 

Com a obesidade infantil atingindo a marca histórica de 15% das crianças brasileiras, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, muitas escolas resolveram entrar na luta para conter o problema. Mas no esforço de ensinar os alunos a terem uma alimentação saudável, alguns colégios acabam adotando medidas polêmicas, como proibir e até "confiscar" certos lanches.  

No currículo da escola Carlitos, na zona oeste de São Paulo, o tema educação alimentar é abordado em conjunto com a alfabetização e permeia várias disciplinas, como ciência e matemática. Na hora do intervalo, se os pais não prepararem em um lanche saudável, as crianças voltam para casa com a lancheira intacta.  

Guloseimas e refrigerantes são proibidos: quem leva para a escola não come. "É como se o aluno tivesse esquecido a lancheira. Os colegas dividem seus lanches", explica Laura Piteri, coordenadora pedagógica da escola. A criança volta também com um bilhetinho para lembrar os pais das regras do colégio.  

Na Stance Dual, no centro de São Paulo, a política de proibição de alimentos pouco saudáveis é semelhante, mas a resposta à desobediência, menos radical. São itens proibidos: doces, balas e refrigerantes. Quem leva esses alimentos é orientado a comer apenas a parte nutritiva do lanche. Se na lancheira há fruta, iogurte e bolachas recheadas, por exemplo, a criança é estimulada a consumir apenas um biscoito. "Antes devolvíamos esses lanches, mas os pais reclamavam muito", diz Liliane Gomes, coordenadora pedagógica.  

Pais  

Por mais que a escola se esforce, a criança não criará hábitos saudáveis sem a contribuição dos pais, afirma a endocrinologista Angela Spinola e Castro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A escola não pode transferir para si um papel que não é dela. Se a criança vem de uma casa onde as pessoas comem sem restrição, não vai aceitar isso", diz.

O GLOBO – 17/03/2010  

Parte da União no Fundeb só chega a nove Estados  

Embora o Ministério da Educação (MEC) alardeie que, com o Fundeb, os repasses de verbas federais para estados e municípios aumentaram dez vezes, o dinheiro só chega a nove estados do Norte e do Nordeste. Mesmo 699 dos 1.827 municípios classificados como prioritários pelo ministério, por causa dos baixos indicadores de qualidade, ficam privados da ajuda do governo federal, relata Demétrio Weber em reportagem publicada no GLOBO deste domingo.

Criado em 2007, o Fundeb - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - financia o ensino básico. Este ano, o MEC transferirá pelo menos R$ 6,8 bilhões. Cada estado tem o seu próprio Fundeb. O do Rio, por exemplo, é formado por recursos do governo estadual e de todas as prefeituras do estado. O mesmo ocorre nos demais estados. Mas só nove estados recebem repasses federais para o fundo. São os de menor arrecadação em relação ao número de alunos. O Fundeb do Rio não recebe recursos federais porque a arrecadação das prefeituras e do governo estadual está acima do piso de gastos por aluno estabelecido pelo governo.  

O dinheiro vai para os estados onde a    arrecadação não é suficiente para garantir um  valor mínimo de investimento por aluno nas escolas públicas. Dos 699 municípios que têm notas baixas no Ideb e não recebem ajuda do governo federal, 33 ficam no estado do Rio. Convencido que todos os municípios prioritários precisam de maior apoio para superar suas dificuldades - recebam ou não verbas federais via Fundeb -, o MEC lança mão de projetos específicos, como a oferta de programas de aceleração de aprendizagem, a compra de ônibus escolares, a construção de creches e escolas rurais. A aceleração atende 833 mil alunos, em 1.179 municípios.  

PORTAL UOL EDUCAÇÃO – 16/03/2010  

Municípios devem informar gastos com educação ao MEC até dia 30 de abril  

DA REDAÇÃO EM SÃO PAULO  

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) abriu, nesta terça (16), o período de envio de dados sobre gastos com educação pelos municípios por meio do Siope (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação). As informações deverão ser transmitidas pela internet até dia 30 de abril. Estar com os dados atualizados no sistema é condição para que os Estados e municípios recebam transferências voluntárias da União, na forma de convênios. O Siope coleta, processa e torna   públicas as informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.  

Novidades no Siope - Segundo o coordenador Paulo Cesar Malheiro, o Siope foi reformulado. "Agora, os gestores têm à sua disposição indicadores educacionais do seu município, que podem auxiliá-los no planejamento das ações e na melhor gestão dos recursos", diz. Os gestores públicos poderão encontrar informações sobre repetência, evasão e gastos por     aluno, além de indicadores legais e financeiros. Outra mudança, segundo a assessoria do FNDE, é a necessidade de o gestor justificar sua declaração retificadora por meio do "Siope Fale Conosco". O sistema também prevê o "envio automático de ofício aos tribunais de contas estaduais e ao Ministério Público, informando os nomes dos municípios que não aplicaram os percentuais obrigatórios das vinculações constitucionais de receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino".

FOLHA DE SÃO PAULO – 16/03/2010

Seis Estados pagam abaixo do piso a professor  

Lei, que foi sancionada pelo presidente Lula em 2008, fixa valor mínimo a ser pago a professores em início de carreira. Mínimo atual da categoria é de R$ 1.024,67; GO, TO, RO, CE e PE pagam R$ 950 (o piso do ano passado), enquanto RS paga apenas R$ 862,80

RICARDO WESTIN DA REPORTAGEM LOCAL 

Professores iniciantes de seis redes estaduais começaram o ano letivo recebendo um salário menor que R$ 1.024,67 -mínimo determinado pela lei. Em Goiás, Tocantins, Rondônia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a remuneração não alcançou o piso nacional, segundo estudo da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação). O piso salarial vale para os professores iniciantes com formação de nível médio (sem diploma universitário) que trabalham 40 horas por semana. A lei, que abrange também as escolas municipais, foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em 2008. Antes disso, cada Estado e município tinha um piso próprio.  

Com a lei, o piso nacional foi estipulado em R$ 950. Como é obrigatório que seja reajustado todo mês de janeiro, o mínimo hoje é de R$ 1.024,67, segundo o Ministério da Educação. Daqueles seis Estados, cinco (GO, TO, RO, CE e PE) começaram o ano pagando os antigos R$ 950, sem aplicar o reajuste obrigatório. No RS, a remuneração inicial dos professores é ainda mais baixa, de R$ 862,80. "Nas redes municipais, embora não haja dados, a situação é pior. O professor tem menos força para negociar em municípios menores", diz o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão. Para ele, o piso nacional é descumprido por razões políticas, não financeiras. "O ministério tem verbas para socorrer os que alegam não poder pagar o piso, mas ninguém pediu."  

O MEC confirma. Para obter o dinheiro, os governantes precisam comprovar que falta  dinheiro para a educação. "Se fosse verba para obra, eles viriam correndo. O problema é que ninguém inaugura professor ou aluno", critica o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). O piso salarial ainda causa discordâncias porque um grupo de governadores recorreu ao Supremo Tribunal Federal alegando que a lei era inconstitucional. O Supremo ainda não decidiu o mérito da questão e determinou que, enquanto isso, os professores não podem ganhar menos do que o piso. "Os governadores e prefeitos se apoiam nessa indecisão do Supremo. O Ministério Público deveria processá-los por improbidade administrativa e pedir cassação", diz Buarque. A CNTE usa cálculo distinto e defende piso de R$ 1.312,85 (sem contar gratificações). O STF aceitou a inclusão das gratificações no cálculo do piso.

Governos dizem que pretendem elevar os valores

DA REPORTAGEM LOCAL 

O governo do Rio Grande do Sul argumenta que não cumpre o piso nacional porque ainda não conseguiu mudar a lei estadual que define o salário mínimo de seus professores. "Enviamos à Assembleia um projeto que aumenta o piso para R$ 1.500 [acima do piso nacional], mas não conseguimos aprová-lo", diz a assessoria. O governo do Tocantins diz que, na semana passada, conseguiu subir o piso dos professores para R$ 1.162,51. O sindicato dos docentes, segundo o governo, está em greve e não aceita o valor. Pernambuco afirma que está negociando o reajuste com seus professores e que, quando as conversas estiverem concluídas, o aumento concedido será retroativo ao mês de janeiro. O governo do Ceará diz que encaminhará à Assembleia um projeto de lei que elevará o piso de R$ 950 para R$ 1.024,67. Já os governos de Goiás e Rondônia não comentaram o assunto.
  

PORTAL UOL EDUCAÇÃO – 16/03/2010

Diminui a distância de investimentos entre a educação superior e a educação básica

DA REDAÇÃO EM SÃO PAULO 


Dados divulgados pelo MEC (Ministério da Educação) ao UOL mostram que diminuiu a desigualdade de investimentos entre a educação superior e a educação básica brasileiras. Em 2000, essa diferença era de 11 vezes, em 2008 caiu para 5,6 vezes, o que, segundo o MEC, está próximo do patamar da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países ricos. De acordo com o professor da Faculdade de Educação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Juca Gil, o dado, no entanto, esconde uma realidade nada positiva para o país.

"É bom que a distância diminua, porque significa que aumentou o total de recursos para a  educação básica. Mas ainda faltam recursos. Nosso investimento total ainda é muito baixo", diz. Os dados do ministério mostram que o percentual do PIB (Produto Interno Bruto) aplicado na educação passou de 3,9% em 2000, para 4,7% em 2008. O que, para Gil, é uma melhora que vai em "segunda marcha" - ou seja, o Brasil não está acelerando, de fato, para chegar a uma educação de qualidade. "Há entidades que defendem investimentos em educação de, pelo menos 7%. Outras querem até 10% do PIB", aponta.

Aumento do investimento por aluno - O MEC afirma que realizou aumento do investimento por aluno em todas as etapas do ensino. O  investimento por aluno, que era de R$ 1,6 mil  em 2000, saltou para R$ 3 mil. Mas, pondera Gil, o investimento continua baixo para a educação infantil, que consome apenas 0,4% do PIB e que praticamente oscilou 0,1 ponto percentual de 2000 até 2008. "Impressiona o baixo investimento nessa faixa do ensino", aponta. Segundo o MEC, o orçamento da pasta triplicou nos últimos oito anos, passando de R$ 17,4 bilhões em 2003 para R$ 51 bilhões em 2010. Se forem incluídos nesta conta os recursos da transferência do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), do salário educação e da quarta parte do repasse estadual, o valor passa de R$ 19,1 bilhões em 2003 para R$ 59,1 bilhões em 2010.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO – 16/03/2010

Exclusão digital pode prejudicar economia brasileira, dizem especialistas

Aumento no acesso à banda larga poderia trazer crescimentos no PIB do país.

CAIO QUERO - BBC

Com apenas um terço de sua população com acesso à internet e uma índice de penetração de banda larga menor que o de países como Argentina, Chile e México, o Brasil corre o risco de ver seu crescimento econômico comprometido devido a este atraso, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

De acordo com dados do IBGE, mais de 65% dos brasileiros com mais de dez anos de idade não acessa a rede mundial, sendo que a grande maioria destes (60%) não o faz por não saber como ou por não ter acesso a computadores.

O número de desconectados no Brasil é muito maior, por exemplo, que o da Coreia do Sul - onde quase 78% da população tem acesso à rede -, que de grande parte dos países da Europa Ocidental e até mesmo que o do Uruguai, onde cerca de 40% das pessoas acessa a internet.

A situação do acesso a conexões de banda larga, fundamentais para que se possa aproveitar todas as possibilidades multimídia da internet, ainda é mais grave.

A União Internacional de Telecomunicações, agência da ONU para questões de comunicação e tecnologia, estima que apenas 5,26% dos brasileiros tenham acesso a conexões rápidas.

O número é bem inferior à penetração da banda larga na Argentina, que é de 7,99%, Chile, onde a penetração é de 8,49%, e México, onde este índice é de 7%.

Com o objetivo de corrigir este déficit, o governo chegou a anunciar um Plano Nacional de Banda Larga, que pretende elevar a penetração das conexões rápidas no país para 45% até 2014. A implementação do programa, no entanto, deve ficar para o próximo governo.

Desenvolvimento e preço

Mas não é só no ranking de penetração de banda larga que o Brasil está atrás de países com estrutura e economia similares.

Um estudo divulgado pela União Internacional de Telecomunicações no final de fevereiro coloca o Brasil atrás de Argentina, Uruguai, Chile e até Trinidad e Tobago em um ranking de desenvolvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação, área conhecida pela sigla TIC.

Entre os motivos que levam o Brasil a registrar tal atraso estão problemas institucionais, de infraestrutura e as dimensões territoriais do país, que dificultam a instalação de uma grande rede de banda larga, por exemplo.

Especialistas ouvidos pela BBC Brasil, no entanto, apontam os altos custos de conexão como um dos principais entraves para que a maioria dos brasileiros tenha acesso à internet.

"O Brasil tem os custos de conexão mais caros do planeta. Hoje, nosso maior problema de infraestrutura é o 'custo Brasil de telecomunicação' e, este é um dos grandes problemas para aumentar o uso da internet", diz o sociólogo Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC e ex-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, órgão ligado à Casa Civil da Presidência da República.

De fato, a União Internacional de Telecomunicações aponta que Brasil está no grupo de países onde mais se paga para ter acesso a serviços como internet, telefone fixo e celular.

José Carlos Cavalcanti, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco e ex-secretário executivo de Tecnologia, Inovação e Ensino Superior do Estado, atribui os custos à elevada carga tributária e diz que pequenas variações no preço de acesso à internet poderiam já ter impacto na demanda.

"Para cada 1% de redução no preço de um computador ou na tarifa de internet, a demanda aumenta 0,5%. Já se houver um aumento de 1% na renda das pessoas, a demanda aumenta 0,5%", diz Cavalcanti, citando um estudo de 2006 conduzido por ele para a Microsoft.

Crescimento perdido

É difícil mensurar o quanto o Brasil vem perdendo em termos de crescimento econômico e de empregos com este atraso.

Dados da consultoria McKinsey&Company, no entanto, apontam que um aumento de 10% nas conexões de banda larga pode levar a um crescimento entre 0,1% e 1,4% no PIB de um país. Uma outra pesquisa, do Banco Mundial, indica que este crescimento pode ser de 1,38% em países subdesenvolvidos.

Segundo a pesquisa da McKinsey, este crescimento econômico se dá por cinco fatores: primeiro devido ao impacto direto do investimento na rede de banda larga, depois pelo efeito da melhoria na indústria, seguido por aumento nos investimentos estrangeiros diretos e na produtividade e por uma melhora no acesso da população a informações.

O mesmo estudo diz que se a penetração da banda larga na América Latina atingisse o mesmo nível da Europa Ocidental, 1,7 milhão de empregos poderiam ser criados na região.

Autor de estimativas mais cautelosas, Raul Katz, professor da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, afirma que se o Brasil superasse seu déficit de banda larga - que ele estima ser de 5 milhões de conexões - nosso PIB poderia ter um crescimento de 0,08 pontos percentuais.

'PIB, PIB Virtual e FIB'

Mas não é só crescimento do PIB que o Brasil perde com o fato de a maior parte de sua população ainda estar desconectada.

Para Gilson Schwartz, coordenador do centro de pesquisas Cidade do Conhecimento, da Universidade de São Paulo, esta perda causada pela desconectividade se dá em três categorias distintas.

A primeira é a perda em termos de emprego e renda. Outra categoria, mais difícil de mensurar, é o que ele chama de 'PIB virtual', ou seja, toda a produção, negócios e os serviços que poderiam ser feitos completamente dentro da rede e que não são feitos devido aos altos níveis de desconexão.

Schwartz aponta ainda que as dificuldades de acesso à internet no Brasil trazem perdas em um "campo social, que mistura entretenimento, sexualidade, cidadania e identidade".

"Quando você não tem banda larga, desenvolvimento digital, você está tirando trabalho e lazer. Nesse sentido você pode dizer que o déficit provocado pelo atraso digital é ainda maior do que o de qualquer setor tradicional", diz.

"Sem dúvida alguma, sociabilidade, sexualidade, amizade e alegria estão cada vez mais disponíveis nas novas mídias, e quem não está acessando isso está perdendo aquele outro PIB, o FIB, felicidade interna bruta. Assim (com a exclusão digital), a gente perde no PIB, no PIB virtual e no FIB".


O ESTADO DE SÃO PAULO – 16/03/2010

Inflação no varejo acelera 0,93% na 2ª prévia de março

Taxa foi influenciada pelo grupo alimentação, com destaque para alta nos preços de hortaliças, legumes e frutas

ALESSANDRA SARAIVA

RIO - A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força. O índice subiu 0,93% até a quadrissemana encerrada em 15 de março, taxa maior do que a apurada no IPC-S da primeira quadrissemana de março, quando avançou 0,88%. A informação foi anunciada nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo a FGV, das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, apenas duas apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, da primeira para a segunda quadrissemana de março.

A taxa maior do IPC-S da primeira para a segunda quadrissemana de março (de 0,88% para 0,93%) foi influenciada por um cenário de inflação mais intensa nos preços de alimentação (de 1,95% para 2,42%); e pelo fim de queda nos preços de vestuário (de -0,70% para 0,07%).

As contribuições para a inflação mais forte dos alimentos partiram de acelerações nos preços de hortaliças e legumes (8,19% para 10,69%) e frutas (2,84% para 3,36%). Já no grupo vestuário, o término da deflação foi causado pela chegada da nova coleção outono-inverno nas lojas. Isso enfraqueceu a queda nos preços de roupas (de -1,14% para -0,36%), no mesmo período.

As outras classes de despesa usadas para cálculo do indicador apresentaram desacelerações ou quedas de preços. É o caso de habitação (de 0,34% para 0,30%); saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 0,39%); educação, leitura e recreação (de 0,07% para -0,02%); transportes (de 1,38% para 0,79%); e despesas diversas (de 0,42% para 0,20%).

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as altas mais expressivas foram registradas em tomate (45,33%); açúcar refinado (11,70%); e batata-inglesa (10,22%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em maçã nacional (-20,34%); cenoura (-6,99%); e contra filé (-4,21%).


FOLHA DE SÃO PAULO – 15/03/2010 

Mentes Brilhantes

Na mira dos ensinos público e particular, estudantes superdotados se destacam com inteligência acima da média 


DIOGO BERCITO

Aos 13 anos, enquanto os garotos de sua idade estavam, em geral, no oitavo ano do ensino fundamental, Guilherme Cardoso passou no vestibular em química na Universidade Federal do Paraná. Em primeiro lugar.
Guilherme é o que psicólogos chamam de "superdotado", ou seja, alguém com inteligência acima da média (leia à pág. 5).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 5% da população mundial tenha esse dom -no Brasil, seriam quase 10 milhões, segundo a conta.
Especificamente no Estado de São Paulo, a Secretaria da Educação identificou 1.022 superdotados na rede pública em 2009. E o número está crescendo. Eram 397 em 2008.
Não que os alunos estejam ficando mais inteligentes. "Creditamos esse aumento à formação dos professores, orientados para identificar esses talentos", explica Denise Arantes, técnica do centro de apoio pedagógico especializado da secretaria.
Na rede pública, uma vez detectados por seus professores, os alunos com alta inteligência são orientados para atividades como a participação em concursos ou o ensino integral.
Por enquanto, a maior mudança para Anaís Duarte, 14, de escola estadual, foi no empenho. "Fiquei animada e passei a escrever mais", diz. A garota foi identificada no começo do ano como talentosa na redação. Até agora, diz não participar de nenhuma atividade específica.


Pé no freio

Na rede pública paulista, porém, histórias como a de Guilherme -aquele que entrou na faculdade aos 13 anos- não são possíveis, pois a aceleração do ensino não é praticada.

Já no ensino privado, se o aluno poderá pular etapas vai depender de como cada escola lida com a superdotação.

Por um lado, "a inteligência emocional nem sempre acompanha a intelectual", ressalta Liliane Garcez, do Instituto de Educação Superior Vera Cruz.

Por outro, "para o superdotado, ir para a escola pode ser tão maçante que se torna um sofrimento", afirma Maria Lúcia Sabatella, presidente do Instituto para Otimização da Aprendizagem -que diagnostica alunos com alta inteligência.


O curitibano Charles Ribeiro, 17, foi outro que entrou na universidade cedo. Aos 14 anos, foi aprovado em engenharia da computação. Sua escola, porém, não emitiu o atestado de conclusão de ensino médio -e ele não pôde fazer o curso.

"Esse tempo não foi desperdiçado", pondera o garoto. "Pude estudar alemão, vai ser um diferencial na minha carreira."

Enquanto isso, Charles lida com o preconceito. "Foi complicado na escola", diz. "A diferença entre mim e meus amigos era impactante."


Apesar dos mitos em torno dos superdotados, o rapaz já tirou nota vermelha em matemática. Explica: "O ambiente e a motivação influenciam".

JORNAL DA TARDE – 15/03/2010 

Até o lobo mau ficou certinho...

Escolas tentam atenuar histórias infantis com final trágico; especialistas criticam

MÔNICA PESTANA

Se o Lobo Mau da Chapeuzinho Vermelho não quisesse devorar a vovozinha e a criança não atirasse o pau no gato, esses clássicos da educação infantil e das brincadeiras ainda continuariam os mesmos? Com o objetivo de educar crianças com o pensamento ‘politicamente correto’, escolas e educadores têm optado por apresentar histórias modificadas, afastando as crianças de temas violentos e promovendo a conscientização.

“Atirei o pau no gato”, por exemplo, virou “Não atirei o pau no gato”. O Saci Pererê ficou sem o cachimbo e o Lobo Mau, em vez de ser morto pelo caçador, acaba fugindo pela floresta.

Observando essa tendência, o escritor, contador de histórias e pesquisador Ilan Brenmam estudou o tema em sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Autor de livros infantis que buscam retratar a vida com bastante verdade, como Até as Princesas Soltam Pum, Brenmam questiona se essa iniciativa adotada por algumas escolas, de ocultar o lado não tão certinho das histórias, ajuda a reduzir a violência na vida real. Embora tenha usado colégios de São Paulo como fonte para sua pesquisa, o escritor prefere não divulgar o nome deles.

“É uma visão organizacionista”, acredita, citando o filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), para quem o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. “A criança é um ser complexo e ela não é contemplada quando uma história clássica é mudada”, completa.

Brenman avalia ainda que as crianças anseiam por enredos verdadeiros e lembra que quando deixa que elas escolham que tipo de história será contada, as de terror são as mais pedidas. “Será que elas são psicopatas ou querem o terror para lidar com questões subjetivas, como o terror interno?”, questiona.

Há quem tente buscar a ponderação, usando duas formas de contar uma trama famosa. No Colégio Augusto Laranja, por exemplo, educadores infantis apresentam o texto original e uma versão modificada. “Trabalhamos as duas e depois provemos uma investigação filosófica para que as crianças reflitam sobre a conduta dos personagens”, afirma a coordenadora de educação infantil da escola, Silvia Stefano Leite.

Os colégios Magno e Mágico de Oz são outro exemplo. Segundo a diretora das duas unidades, Cláudia Tricate, a canção infantil pode ser usada ora como música simplesmente ou como um momento de reflexão, em que a letra pode ser discutida. “Mostramos várias versões da mesma história. A idade precisa ser avaliada e ponderada na hora de escolha”, explica.

Entre os pais, a questão de se mostrar histórias com final trágico ou que não se encaixam aos padrões atuais de proteção aos animais ou de direitos humanos, por exemplo, divide opiniões. “Tenho a impressão de que eles ficam meio perdidos, escutam o que a mídia fala e o que a escola fala, mas não sabem ao certo o que fazer”, diz Brenman, que, em suas palestras costuma perguntar a professores se eles matavam formigas ou queimavam bichinhos quando eram pequenos. “Hoje, se uma criança mata uma formiga, vai para o psicólogo.”

Mãe de um menino de 3 anos, a fisioterapeuta Carla Oseliero Trevizoli, de 37, acha a preocupação das escolas um tanto exagerada. “Os desenhos me preocupam mais, me parecem mais violentos. Em relação às cantigas, acho que meu filho nem presta atenção e nem fica pensando em atirar o pau no gato.”

Já a terapeuta ocupacional Débora Gleides Craveiro Crajonas, de 47 anos, mãe de duas meninas, de 7 e 15 anos, e um menino de 4, procura oferecer opções mais lights para as crianças. “Já há tanta violência no mundo que eu acho melhor não reforçá-las.”


O mundo é cor de rosa?


A contadora de histórias Kiara Terra, de 31 anos, questiona a ideia de que a criança tem de ficar em um mundo protegido e higienizado, como escolas construídas de forma a preservá-la de tombos e que, portanto, a impede de saber lidar com uma queda, por exemplo. “Como qualquer ser humano, as crianças estão em contato com a realidade, com conflitos e cheias de perguntas difíceis.”

O caráter simbólico das canções e das histórias, segundo Kiara, pode estar sendo esquecido. “É uma visão da funcionalidade, muito científica para algo simbólico, não se trata de uma questão de laboratório”, diz.

A diretora do berçário Espaço da Vila, Ana Paola Yazbik, que atende crianças de 0 a 3 anos, é outra educadora contrária à alteração das cantigas e histórias, embora tenha vetado uma de cunho racista. “Existe uma atual valorização do mundo de Barney (desenho do canal Discovery Kids no qual um dinossauro roxo ama todo mundo), mas nem sempre todas as situações da vida infantil são amáveis.” 

JORNAL DA TARDE – 15/03/2010

Escolas confiscam lancheira dos alunos

Doces e refrigerantes estão sendo vetados em colégios paulistanos para conter obesidade infantil

LUCIANA ALVAREZ 

As crianças brasileiras estão sofrendo de obesidade. 15% delas foram diagnosticadas com a doença - uma marca histórica no País. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, para conter a epidemia, alguns colégios estão adotando medidas polêmicas, como proibir e até “confiscar” certos lanches.

Na escola Carlitos, na zona oeste da cidade, guloseimas e refrigerantes são proibidos: quem leva para a escola não come. “É como se o aluno tivesse esquecido a lancheira. Os colegas dão parte de seus lanches”, explica Laura Piteri, coordenadora pedagógica da escola. A criança volta também com um bilhetinho para lembrar aos pais as regras do colégio.

Na Stance Dual, no centro, doces, balas e refrigerantes são proibidos. “Antes devolvíamos esses lanches, mas os pais reclamavam muito”, diz Liliane Gomes, coordenadora pedagógica.

Porém, a alimentação saudável começa em casa, afirma a endocrinologista Angela Spinola e Castro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “A escola não pode transferir para si um papel que não é dela. Se a criança vem de uma casa onde as pessoas comem sem restrição, não vai aceitar isso”, diz.
Angela é contrária a proibições na alimentação dos pequenos. “Não temos como proibir. Esses alimentos existem e há um marketing forte. O ‘não’ pode deixá-los ainda mais atrativos.”

Foi o trabalho conjunto da farmacêutica Jaqueline Hernandez com os profissionais do colégio Magister que transformou Giovanna, de 5 anos. A menina, considerada difícil para comer, hoje é fã de frutas e legumes. “Já teve tempos em que a lancheira voltava intacta mesmo com muitas opções”, conta Jaqueline.

Na escola, a mãe procurou a nutricionista responsável para saber como ajudar a filha. A iniciativa deu certo e foi bem-vinda pela escola. “Se não trabalharmos com os pais, não atingiremos nosso objetivo”, diz a Viviane Nagano, nutricionista responsável. O Magister oferece palestras para pais e professores sobre alimentação saudável.

Especialistas alertam que não é raro as crianças aceitarem na escola alimentos que recusam em casa. “No colégio é tudo muito lúdico”, diz Silvia Stéfano, coordenadora do colégio Augusto Laranja, em Moema. Desde os primeiros anos, aulas de culinária estimulam a experimentação. “Tem criança que chega com nojo. Precisa de uns três meses pegando, espremendo e cheirando até começar a experimentar.”


DIETA NUTRITIVA

Até os 6 meses, o bebê só deve tomar leite materno - nem água é recomendada.

A partir de então, podem ser oferecidas papinhas pastosas. É principalmente na transição das papinhas para os alimentos sólidos, que deve ocorrer entre 1 e 2 anos, que a criança começa a rejeitar certos tipos de comida.

Os pais devem insistir até que o filho consiga mastigar bem os alimentos duros. Recomenda-se introduzir aos poucos esses alimentos na dieta da criança.

“Vale a pena investir um tempo nisso. Os hábitos alimentares da infância tendem a se perpetuar pela vida adulta”, afirma a nutricionista Daniela Murakami. 

O TEMPO ONLINE – 15/03/2010

Qualidade a longo prazo

BEN SANGARI

A má qualidade do ensino é problema que persiste em muitos países, entre eles o Brasil. Essa deficiência está relacionada ao nível de investimento que se faz em educação. Investir na quantidade - acesso universal à educação - é um passo que o Brasil já deu, embora, aqui e ali, ainda haja crianças e jovens fora da escola. O investimento que se busca, agora, é em qualidade. E isso fará a diferença daqui a alguns anos. Portanto, o debate em torno do investimento na qualidade da educação merece estar na ordem do dia.

Há quase dois anos, ao divulgar resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o ministro Fernando Haddad declarou que os investimentos em educação aparecerão em longo prazo. "A qualidade não cairá do céu", teria dito. De fato, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) confere materialidade a antigos ideais. Pela primeira vez, o país estabeleceu metas de qualidade e reuniu esforços nacionais para atingi-las. Há iniciativas em curso para aumentar o salário dos professores, construir mais escolas, manter as existentes, contratar novos docentes, prepará-los melhor, adquirir material didático mais adequado. Isso começa a sair do papel e precisa ganhar as salas de aula. Contudo, a plena execução dessas iniciativas depende do envolvimento de praticamente todos os setores da sociedade, a começar pelas próprias administrações públicas federais, estaduais e municipais.

Com o objetivo de "dar a todos os alunos as competências de que necessitam para a vida", a Comissão Europeia aponta, no documento "Melhorar as Competências para o Século XXI: Uma Agenda para a Cooperação Europeia nas Escolas", a necessidade de "melhorar os níveis de leitura, escrita e cálculo, reforçar as competências, ‘aprender a aprender’ e modernizar os currículos, os materiais didáticos, a formação dos professores e os métodos de avaliação". O estudo também defende a importância de "melhorar a qualidade do docente e não docente" mediante a formação e a garantia de um "recrutamento de professores mais eficaz".

Do lado de cá do Atlântico, a análise "O Ensino de Ciências no Brasil e o Pisa", do sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, alerta para os obstáculos ao êxito dos estudantes brasileiros em exames como o Pisa. Em síntese: escassos investimentos na educação, atraso escolar dos alunos (por ingresso tardio, abandono e repetência), professores leigos lecionando ciências e a decisão, em meados da década de 90, de relegar o ensino dessa disciplina a um segundo plano, centrando as políticas no elementar da educação básica, ou seja, língua e matemática.

Não pode haver dúvidas, portanto, de que investir tempo e dinheiro na qualidade da educação é urgente e imprescindível, e isso implica reconhecer também que esse investimento é principalmente de longo prazo, pois envolve a construção de uma nova cultura de ensino, menos parecida com a escola tradicional - quadro, giz, carteira - e mais próxima do mundo contemporâneo. O tempo mostrará que valeu a pena.

O ESTADO DE SÃO PAULO – 15/03/2010

Feira de intercâmbio reunirá no Rio escolas de dez países

Objetivo do Salão do Estudante é aproximar jovem brasileiro das instituições de ensino estrangeiras

O Salão do Estudante, uma das maiores feiras de intercâmbio educacional do país, realizará sua décima sétima edição nesta sexta-feira, 12, no Rio de Janeiro. O evento reunirá escolas, cursos de idiomas e universidades de dez países, além de agências de intercâmbio, com o objetivo de aproximar o jovem brasileiro das instituições estrangeiras.

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Na feira, o aluno poderá conversar com representantes das escolas estrangeiras, entregar seu currículo e até aproveitar para fazer matrícula nessas instituições. Os estudantes que visitarem a feira, no Hotel Sofitel, em Copacabana, poderão conhecer escolas dos Estados Unidos, da Inglaterra, Alemanha, do Canadá, da Irlanda, Espanha, Suíça, Holanda, do Japão e da Austrália.   "Quando o estudante vai à agência de viagens, o agente até vai passar as informações sobre o curso no exterior. Mas a chance de falar diretamente com um representante da escola é uma oportunidade diferenciada", disse a gerente do Salão do Estudante, Luhana Madeira.

O salão está sendo realizado em várias cidades brasileiras. São Paulo recebeu o primeiro e maior evento, entre os dias 6 e 7 de março, que reuniu 86 instituições estrangeiras de 20 países. Cerca de 18 mil estudantes foram ao salão paulista.   Depois do Rio de Janeiro, o Salão do Estudante passará pelas cidades de Curitiba (dia 14), Porto Alegre (16) e Florianópolis (18). As informações sobre a feira poderão ser obtidas no site da feira de intercâmbio.

Observação: as notícias deste clipping são
meramente informativas, publicadas em jornais
diários. Portanto, não expressam a opinião do SINPEEM.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente

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