09/06/2010 – CLIPPING EDUCACIONAL

NOTÍCIAS – FIQUE POR DENTRO

 

JORNAL DA TARDE – 09/06/2010
IPCA desacelera com alta 0,43% em maio


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,43% em maio, ante 0,57% em abril, segundo o IBGE. No acumulado de 12 meses houve, pela primeira vez em maio deste ano, uma desaceleração desde novembro do ano passado. A taxa em 12 meses vinha em trajetória ascendente há seis meses, chegando a 5,26% em abril de  2010. Em maio, a taxa recuou para 5,22%, segundo destacou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. 

Já a inflação acumulada de janeiro a maio deste ano, de 3,09%, é a maior para o período desde 2005, quando chegou a 3,18%.

O grupo dos alimentos desacelerou o ritmo de alta para 0,28% em maio, ante 1,45% em abril, segundo o IBGE. A redução no ritmo de reajuste dos produtos alimentícios foi o principal fator responsável pela desaceleração do IPCA de abril (0,57%) para maio (0,43%).

Apesar do menor reajuste desse grupo, o principal impacto de alta para o IPCA do mês ficou com item “refeição fora de casa”, com variação de 1,15% em maio, representando uma contribuição de 0,05 ponto porcentual na inflação mensal.

O grupo dos não alimentícios mostrou aceleração nos reajustes de um mês para o outro, passando de 0,31% em abril para 0,48% em maio.

O INPC, que mede a inflação para a camada de renda mais baixa da população, ficou em 0,43% em maio, ante 0,73% em abril. A desaceleração na taxa de um mês para o outro foi provocada também pelo grupo dos alimentos, que passou de uma variação de 1,72% em abril para 0,34% em maio. Já os produtos não alimentícios, no INPC, aceleraram de 0,30% para 0,47%, na mesma base de comparação. Até o mês passado, o índice acumula altas de 3,50% no ano e de 5,31% em 12 meses.

O INPC mede a inflação para famílias de renda entre um e seis salários mínimos, enquanto o IPCA refere-se ao grupo com rendimento de um a 40 salários mínimos. (Jacqueline Farid)



JORNAL DA TARDE – 09/06/2010
População poderá chamar a PM por SMS 

Karina Toledo

Será possível, em breve, usar o SMS (serviço de mensagens curtas, na sigla em inglês), as mensagens de texto do telefone celular, para pedir ajuda aos telefones 190, da Polícia Militar (PM), ou 193, do Corpo de Bombeiros, no caso de uma emergência.

De acordo com decisão liminar da Justiça Federal em São Paulo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá regulamentar o serviço dentro de 60 dias. A Anatel pode recorrer.

Embora a ação do Ministério Público Federal (MPF), envolvendo deficientes auditivos, tenha sido feita no âmbito do Estado de São Paulo, a regulamentação, quando ficar pronta, deverá valer para todo o território nacional.

O serviço será gratuito não apenas para as pessoas portadores de deficiência auditiva, mas para toda a população.

Segundo o MPF, tanto a PM como os bombeiros já têm um sistema chamado Contact Center, que pode receber mensagens de SMS.

Esse serviço estaria pronto para entrar em operação, faltando apenas a decisão administrativa da Anatel de regulamentar o serviço.

Procurada pela reportagem, a agência afirmou que ainda não havia sido notificada e, por isso, preferia não se manifestar.

E EU COM ISSO?
Medida beneficia a todos
 

A decisão da Justiça Federal torna mais ágil e fácil a comunicação do cidadão com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, dois dos principais órgãos existentes. Além disso, surdos e mudos, terão mais facilidades para solicitarem auxílio quando necessitarem.


ESTADO DE MINAS – 09/06/2010
Vagas abertas nas federais 

Estudantes de olho em cursos na rede superior de ensino podem se inscrever, a partir de amanhã, no Sisu. Ministério da Educação mudou as regras para acelerar processo de matrícula

Glória Tupinambás

Interessados em estudar numa universidade pública devem ficar atentos: a segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) recebe inscrições a partir de amanhã. A ferramenta criada pelo Ministério da Educação (MEC) para que estudantes usem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso no ensino superior terá novas regras. A expectativa é de que sejam oferecidas cerca de 16 mil vagas em todo o país. Levantamento feito ontem pelo Estado de Minas (veja quadro) mostra que cinco universidades federais mineiras devem aderir ao sistema, abrindo 677 vagas para o segundo semestre deste ano. O MEC divulga hoje a lista de instituições e vagas oferecidas.

O Sisu funciona como um leilão de vagas e substitui os tradicionais vestibulares em universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O grande diferencial do sistema é que ele permite ao estudante consultar a nota de corte antes de fazer a inscrição. Com isso é possível saber as reais chances de aprovação no curso desejado. Na primeira edição, foram oferecidas 47,9 mil vagas em mais de 50 instituições de ensino superior de todo o Brasil. Para o próximo semestre, o MEC espera um número menor de vagas, pois nem todas as universidades fazem dois processos seletivos por ano.

Nesta edição, haverá uma única rodada de inscrições, de 10 a 14 deste mês. O aluno poderá fazer até duas opções de curso e instituição, em ordem de preferência. Durante o período de inscrição, será possível alterar as opções se o estudante perceber que tem mais chances de passar em alguma outra instituição ou curso diferente do que escolheu inicialmente. Todos os dias, será divulgada a nota de corte de cada curso à medida que os participantes forem se inscrevendo.

Ao fim das inscrições, haverá três chamadas subsequentes. Os candidatos que forem selecionados em sua primeira opção serão automaticamente retirados do sistema, inclusive aqueles que não fizerem a matrícula. Já o estudante que for selecionado para sua segunda opção ou não atingir a nota mínima para nenhum dos cursos escolhidos poderá permanecer numa lista de espera. Esse mecanismo será usado para preencher as vagas que restarem. “As novas regras visam melhorar o preenchimento das vagas em espaço de tempo mais curto do que na primeira edição”, afirma a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, referindo-se ao problema da sobra de vagas ocorrido na primeira edição do Sisu, quando muitos estudantes se inscreveram para um curso, mas, depois de selecionados, não se matricularam.

MINAS - Cinco das 11 universidades federais de Minas devem usar o Sisu para oferecer vagas no próximo semestre letivo. A maior oferta será na Federal de Alfenas (Unifal), que vai abrir 477 vagas em seis cursos de graduação. “Nossa expectativa é de que as novas regras do sistema tragam melhorias, evitando que o candidato use o Sisu como um jogo”, diz a presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve) da instituição, Eliza Maria Rezende Dázio. A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) também vai abrir 78 novas vagas, em 17 cursos. Outras três instituições – de Uberlândia (UFU), de Viçosa (UFV) e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – vão usar o Sisu apenas para preencher vagas remanescentes. Segundo levantamento feito pelo EM, a única dúvida em Minas é a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que ainda avalia a possibilidade de usar o sistema para preencher vagas ociosas para o segundo semestre. A decisão, a ser tomada pelo Conselho Universitário da instituição, será divulgada nos próximos dias. 

 

FOLHA DE SÃO PAULO - 09/06/2010 
Ainda desconhecida, 2ª edição de seleção via Enem começa amanhã


35 instituições aderiram ao Sisu, das quais 8 novas; serão ofertadas mais de 15 mil vagas. Etapa única de inscrição vai de 10 a 14 de junho; serão três chamadas, nos dias 17 e 26 de junho e a última em 7 de julho

DE SÃO PAULO

Nos corredores dos cursinhos de São Paulo, é raro encontrar quem responda, de bate-pronto, o que é Sisu. A segunda edição do Sistema de Seleção Unificada do MEC (Ministério da Educação), com o qual instituições federais selecionam seus calouros, abre inscrições amanhã, mas continua desconhecida do grande público. O vestibulando Guilherme Silva, 18, que quer fazer relações internacionais, sabe pouco a respeito. Ele fez intercâmbio de um ano na Alemanha no ano passado. Descobriu o Sisu vendo notícias na internet "porque gostava de ler jornais brasileiros". Ele gostaria de se inscrever no meio do ano, mas não pode porque não fez o Enem 2009. "Não recebi informações nem na escola nem no cursinho", diz Guilherme. Até quem é mais familiarizado com o sistema enfrenta problemas por não saber quais instituições vão participar nem quais serão os cursos ofertados. Desconhecimento justificável: a lista de instituições e cursos poderá ser consultada apenas amanhã, quando o sistema entra no ar.

"Ainda não sei para onde poderei tentar", diz Jhony Gonçalves, 21, que faz vestibular para medicina e se inscreveu no Sisu no início do ano. "A maioria das instituições já preencheu as vagas." Jhony está certo. De acordo com Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Educação Superior do MEC, menos da metade das instituições que participaram da primeira edição do Sisu vão abrir processo seletivo agora no meio do ano. Segundo a secretária, dados preliminares apontam que 35 instituições participam deste Sisu. Dessas, oito são adesões novas. Ao todo, oferecerão mais de 15 mil vagas, o que supera a expectativa do ministério. No início do ano, 52 instituições participaram do sistema e havia mais de 47 mil vagas disponíveis.

RODADA ÚNICA - A maior diferença entre a edição do início do ano e a que começa amanhã está no número de rodadas. Agora, o candidato terá apenas um período para se inscrever, ao contrário dos três que teve em janeiro e fevereiro. A justificativa do MEC para a alteração é que a medida acelera o processo de convocação de aprovados e atende às reivindicações das universidades (leia mais na pág. 6). Como na primeira edição, o aluno poderá mudar de opção de curso enquanto as inscrições estiverem abertas. Cada candidato pode escolher dois cursos. Diariamente, ele poderá consultar a nota mínima exigida para obter a vaga pretendida. O MEC fará três convocações: 17 e 26 de junho e 7 de julho. A chamada da lista de espera será em 19 de julho.

 

FOLHA DE SÃO PAULO - 09/06/2010
Para MEC, rodada única aprimora sistema de seleção

Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Educação Superior do MEC, diz que Sisu será mais ágil agora. Principal queixa dos reitores era o atraso no início das aulas em razão das convocações tardias de candidatos

DE SÃO PAULO

Se toda instituição aprimora seu vestibular anualmente é normal que a segunda edição do Sisu também venha com alterações. Quem diz isso é Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Educação Superior do MEC (Ministério da Educação). A principal alteração é ter apenas uma rodada, em vez das três da primeira edição do sistema. Consultados pela Folha, alguns pró-reitores de graduação de instituições que aderiram novamente ao sistema reclamaram da demora nas convocações após o Sisu do início do ano. A crítica foi confirmada por Maria Paula e motivou a mudança no sistema, que deve encurtar o processo de convocações e acelerar o procedimento de chamada e matrícula. Veja trechos da entrevista exclusiva a seguir.

Folha - Transformar o Sisu em rodada única visa acelerar o processo, por se tratar do vestibular de meio de ano, ou veio em resposta a críticas das universidades?
Maria Paula Dallari Bucci - É normal que um processo dessa magnitude sofra aprimoramentos. Aliás, até nos vestibulares das instituições, e a gente tem convivido com eles de perto, há uma série de alterações. Isso é normal.

Então era uma crítica?
A principal crítica das instituições era em relação ao adiamento do calendário [com a remarcação do Enem para dezembro, as convocações pelo Sisu foram adiadas]. É uma solução para encurtar a duração do processo. E para usar melhor o que foi a grande inovação do processo, que é a lista de espera. Concentrando as três etapas de inscrição em uma só, a gente antecipa o momento de uso da lista de classificação e da lista de espera. Essa lista é o maior instrumento para eliminar vagas ociosas.

O Sisu é capaz de selecionar alunos tão bem preparados quanto exames tradicionais?
Temos alunos mais preparados. Isso me foi dito pelo fórum de pró-reitores de graduação. O fórum colheu as opiniões dos pró-reitores e eles acham que o projeto é muito bom. É um aluno mais envolvido, tem mais capacidade de leitura, de compreensão. Além disso, o Sisu aumentou a visibilidade dos cursos, aumentou a procura por cursos que não eram conhecidos e aumentou as notas de ingresso
em geral.

Para
o próximo Sisu, serão aceitas as edições 2009 e 2010 do Enem?

É cedo para falar do próximo Sisu. Vamos esperar rodar esse aqui. Aí vamos fazer um balanço e decidir em conjunto com as instituições.

Tanto o Sisu quanto o Reuni -programa do governo federal de expansão das universidades federais-, que são iniciativas do governo federal, ao mesmo tempo em que aumentaram a mobilidade estudantil, trouxeram especulação imobiliária aos arredores das instituições. Isso faz com que o aluno tenha mais dificuldades para se estabelecer. O MEC está atento a isso?
Está. Tanto que ele dobrou o recurso para assistência estudantil. Hoje o programa, que é novo, tem recursos de R$ 300 milhões. O fato de que o estudante tem muitas opções é uma coisa a ser comemorada. (PG)

 

CORREIO BRAZILIENSE - 08/06/2010
Lula recomenda a jovens que priorizem os estudos

Agência Brasil 

Ao discursar para um plateia formada por jovens beneficiados pelo Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem Urbano), em Fortaleza (CE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo a eles para que priorizem os estudos. Para Lula, as oportunidades para estudar e se formar precisam ser procuradas como se busca “agulha no palheiro”. “Vocês que já são mães devem se espelhar em vocês mesmas para que não permitam que haja qualquer retrocesso. Mulher encontra homem em qualquer lugar do mundo e homem encontra mulher em qualquer lugar. Agora, oportunidade de estudar e vencer na vida a gente precisa procurar como se procura agulha no palheiro. A gente precisa priorizar nossa formação para depois priorizar outras coisas na vida”, discursou o presidente.

Lula pediu ainda que os jovens não desanimem diante das dificuldades para estudar e que façam de tudo para concluir os estudos. “O apelo que quero fazer para vocês, como se fossem meus filhos, é que não há razão para desanimar. O que precisamos é levantar todo o santo dia pela manhã, com disposição. Se não der certo em um dia, é pensar que no outro vai dar certo”, discursou Lula. Segundo Lula, o ProJovem, implementado em julho de 2005, em seu formado original, atendeu 241.235 jovens em 27 capitais e 29 municípios das regiões metropolitanas. Em 2008, foi transformado em ProJovem Urbano e ampliou o atendimento para 96 municípios com população superior a 200 mil habitantes e 22 estados que atendem a cidades com menos de 200 mil habitantes.

Em 2008 e 2009, ainda de acordo com dados citados por Lula, o programa atendeu 340.787 jovens. Este ano, o ProJovem Urbano atende a 156.361 jovens em sala de aula desde 24 maio. O programa é voltado a jovens entre 18 e 29  anos, que sabem ler e escrever, mas não concluíram o ensino fundamental. Lula lembrou que os jovens beneficiados pelo programa recebem bolsa de R$ 100, desde que tenham frequência igual ou superior 75% das aulas presenciais e entreguem 75% dos trabalhos, que são monitorados mensalmente. Mas uma vez, Lula voltou a dizer que não deixará a política depois de deixar a Presidência da República. Segundo ele, quem apostar nisso vai errar. “Vou deixar a Presidência em 31 de dezembro e podem ficar certos que quem imaginar que vou deixar a política e viajar para o estrangeiro, vai quebrar a cara. Quem imaginar que vou deixar a política e vou ficar enchendo o saco da Marisa, vai quebrar a cara. Vou continuar fazendo política e vou continuar andando por este país e ajudando o povo a conquistar, definitivamente, sua cidadania. O povo brasileiro jogou fora parte do século 20 e não temos o direito de desperdiçar o século 21”, disse Lula.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO – 08/06/2010 
Comissão aprova projeto que dá 14º a bons professores 

Terão direito os docentes da educação básica e pública que elevarem o Ideb em 50%

ROSA COSTA

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou hoje projeto de iniciativa do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que concede o 14º salário aos professores da educação básica, lotados em escolas públicas, que elevarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) ou outro indicador em 50% ou que obtiverem o respectivo índice mínimo de 6. A pedido da Associação Nacional dos Municípios, o senador César Borges (PR-BA) pediu vista da proposta, alegando que ela teria que ser "aprimorada" para evitar um novo encargo que os municípios não terão condições de assumir. Mas mudou de ideia, quando foi convencido por Cristovam que em princípio poucas escolas vão atingir o IDEB, que é uma avaliação do governo federal, e que o retorno da proposta será importante para o País. "Hoje vamos aprovar a liberação de R$ 30 milhões para financiar a Petrobras no programa pré-sal, porque isso dará retorno. E eu pergunto aqui se não há retorno maior ao País se não a melhoria na educação", indagou Cristovam. O texto já foi aprovado na Comissão de Educação e ainda será examinado, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Sociais, para ser encaminhado à Câmara. Cristovam lembrou que tentou implantar proposta semelhante no Distrito Federal, quando foi governador, mas os sindicatos foram contra, porque os professores vão cobrar presença dos colegas faltosos para que a escola atinja a avaliação ideal e o profissional seja recompensado.

 

PORTAL UOL EDUCAÇÃO - 08/06/2010
Olimpíada da Língua Portuguesa tem 59 mil escolas inscritas

Amanda Cieglinski, da Agência Brasil em Brasília

Cerca
de 141 mil professores de 59 mil escolas públicas da educação básica de 5.222 municípios se inscreveram para participar da próxima Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. A participação é maior do que a da primeira edição do concurso, em 2009, que contou com 130 mil professores inscritos. O concurso, que ocorre a cada dois anos, destina-se a alunos dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio. Todos os participantes terão que escrever um texto sobre o tema "O Lugar Onde Vivo". Para os estudantes do 5º e 6º anos, o formato deve ser de poesia. Os alunos do 7º e 8° anos participam com dissertações do tipo memória. Os concorrentes do 9° ano do ensino fundamental e do 1° ano do ensino médio escreverão crônicas e os estudantes do 2° e 3° anos do ensino médio participam com artigos de opinião.

Na primeira fase da olimpíada, os professores trabalham com os estudantes a elaboração dos textos para depois selecionar os melhores de cada escola, que seguem para uma etapa municipal. Esse processo deve ser concluído até 16 de agosto, segundo o calendário da competição. Em seguida, há uma etapa estadual, em que são escolhidos os 500 melhores textos, que vão participar de uma seleção regional, com 152 classificados. Por fim, a etapa nacional escolhe e premia os 20 melhores trabalhos. Professores e alunos que chegam à etapa nacional recebem medalhas e microcomputadores. Os classificados em etapas anteriores também ganham medalhas, além de livros e aparelhos de som. Mais informações sobre as etapas do concurso podem ser obtidas no site da olimpíada ou pelo telefone 0800 771 9310. O concurso é promovido pelo MEC (Ministério da Educação) em parceria com a Fundação Itaú Social.

 

PORTAL UOL EDUCAÇÃO - 08/06/2010 
Mais de 19 milhões de alunos participam da primeira etapa da 6ª Olimpíada de Matemática

Da Redação em São Paulo

As
provas da primeira fase da 6ª Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) serão realizadas nesta terça-feira (8) por 19,6 milhões de alunos, do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. São 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal. Nessa etapa escolar, os alunos deverão responder 20 questões de múltipla escolha que serão aplicadas e corrigidas pelos professores. A correção dos testes deve ser imediata, pois o prazo de envio à direção regional da Obmep dos cartões-resposta dos classificados para a segunda fase termina no dia 22 deste mês.

As provas da segunda fase acontecerão em 11 de setembro, às 14h30. Os alunos responderão de seis a oito testes discursivos em centros de ensino definidos pela coordenação. A correção será feita por comitês de professores de matemática. Desse grupo de alunos sairão os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, além de 30 mil com menção honrosa. A divulgação dos vencedores está prevista para o dia 26 de novembro. A Obmep é promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, e realizada pelo Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada) e pela SBM (Sociedade Brasileira de Matemática). O principal objetivo do concurso é incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos nas redes públicas. Outras informações podem ser consultadas na site da Obmep.

 

CORREIO BRAZILIENSE – 08/06/2010 
Estudantes buscam garantir prioridade da educação no Fundo Pré-Sal

Assessoria de imprensa Ubes  

O Senado Federal deve votar ainda nesta terça-feira (8) o Projeto de Lei 07/2010, que cria e regulamenta o Fundo Social do Pré-Sal para Educação. A expectativa da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) é grande em torno da aprovação do projeto Correio Braziliense, 08/06/2010 - Brasília DF.

Yann Evanovick, presidente da UBES, se reuniu hoje com Romero Jucá, líder do governo no Senado, que garantiu que a Educação terá prioridade no Fundo Social e que o projeto tem grandes chances de ser aprovado pelos senadores. "A aprovação do PL 07/2010 será uma grande vitória para todos os estudantes brasileiros. O Fundo Social Pré-Sal foi a bandeira de luta que unificou o movimento estudantil do País este ano e orientou nossa jornada de lutas", declarou Evanovick. 


UNE convoca "guerrilha virtual" em defesa dos 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação 

Assessoria de imprensa UNE

A União Nacional dos Estudantes (UNE) lançou nesta terça-feira (8) uma “campanha virtual” em defesa da criação do Fundo Social do Pré-sal e que 50% do valor arrecadado pelo Fundo sejam destinados ao financiamento da educação. Nesta terça-feira (8) será votado no plenário do Senado Federal o PLC 07/2010, que cria e regulamenta o Fundo Social do Pré-Sal. Estará sob avaliação a emenda nº 5 ao PL, proposta pelas entidades estudantis -UNE, UBES e ANPG- e que defende a vinculação de 50% dos recursos do Fundo para o financiamento da educação. Com objetivo de pressionar os senadores a aprovarem a emenda nº 5, as entidades estudantis convocam uma “guerrilha virtual”. As principais armas dos estudantes serão as redes sociais, a exemplo do twitter, orkut, facebook e tantas outras hoje disponíveis na web.

A idéia é que toda juventude brasileira envie mensagens para as caixas de correio e “perfis” dos parlamentares defendendo que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam investidos na Educação. "Essa pauta tem sido tema prioritário da nossa gestão. Já realizamos três grandes passeatas como a de 11 de novembro do ano passado, a memorável jornada de lutas do mês de março e uma última mobilização no dia 20 de maio. Nesse momento não será diferente. Realizaremos algumas ações no sentido de pressionar os senadores a aprovar a nossa emenda. Dentre elas, uma mobilização via twitter para inundar as caixas de correio e perfis dos parlamentares na web", explica o diretor da Comunicação da UNE, André Vitral.


JORNAL DA TARDE – 08/06/2010
Conselho toma posse e vai preparar Plano Nacional de Educação

O projeto deve começar em 2011, com término previsto para 2020

Agência Brasil

Foram empossados nesta segunda-feira, em Brasília, os novos membros do Conselho Nacional de Educação (CNE). A principal meta do colegiado é organizar o novo Plano Nacional de Educação, que deve ser votado no Congresso Nacional até o fim deste ano. O objetivo é que o projeto seja iniciado em 2011 com término em 2020.

Durante a cerimônia de posse, a presidente do Conselho Nacional de Educação, Clélia Brandão Alvarenga, destacou a importância do trabalho desenvolvido pela instituição e os caminhos que devem ser seguidos para o desenvolvimento do novo plano. “O projeto do novo plano deverá ter quatro etapas. Vamos promover avanços e metas para a educação, discutindo com todos os estados, que serão aplicados no seu período de abrangência”.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, os investimentos na área nos últimos anos cresceram consideravelmente e o papel dos conselheiros tem sido importante para o desenvolvimento educacional: “O conselho se colocou em novo patamar e passa e exercer atividades do Estado, deixando de lado o fator administrativo. Esse momento de interação e produção tende a promover debates e um diálogo permanente com a sociedade a fim de trazer melhorias na educação brasileira.”

O presidente da Câmara de Educação Básica, César Callegari, explica que o desafio do novo conselho do setor é propor soluções que melhorem a educação brasileira e que estabeleça o compromisso de retomar aquilo que não pôde ser implantado no plano que se encerra este ano: “É importante que os estados como um todo trabalhem com uma educação igualitária, e que as iniciativas que não foram implantadas nesse plano que encerra este ano sejam discutidas no novo, saindo definitivamente do papel.”

Os novos integrantes do CNE têm mandato de quatro anos, que pode ser estendido por mais dois. Entidades ligadas à área educacional indicam até três nomes para cada câmara. A partir dessa indicação, os membros da entidade são escolhidos pelo presidente da República e pelo ministro da Educação. Um dos objetivos do conselho é buscar alternativas e mecanismos que garantam a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação de processos educacionais no país.  

 

Observação: as notícias deste clipping são
meramente informativas, publicadas em jornais
diários. Portanto, não expressam a opinião do SINPEEM.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente

http://twitter.com/sinpeem_oficial
http://twitter.com/pclaudiofonseca

 

Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home