14/06/2010 – CLIPPING EDUCACIONAL

NOTÍCIAS – FIQUE POR DENTRO

O ESTADO DE SÃO PAULO – 14/06/2010
Por lei, cultura indígena é tema de aula

Escolas recorrem à criatividade para ensinar origem do povo brasileiro e se surpreendem com interesse demonstrado pelos alunos

MARIANA MANDELLI

Cocares, chocalhos, sementes e cantos indígenas estão se misturando aos livros e cadernos dos alunos nas aulas. Para cumprir a lei que exige o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, que passou a vigorar em 2008, as escolas públicas e particulares abusam da criatividade para entreter os estudantes.

Ao abordar assuntos como o povoamento da América e a colonização brasileira, os professores tentam desfazer estereótipos e mostrar as origens do povo brasileiro. "O objetivo é desmistificar a visão de que os indígenas são apenas aqueles grupos que vivem nas matas, afastados da civilização, como as populações que os conquistadores portugueses encontraram no século XVI", afirma o professor de História do Colégio Pentágono, Américo dos Santos.

Com a proposta de atrair a atenção dos alunos para a importância histórica dos índios e dos negros, as aulas exploram múltiplos recursos. Na Escola Suíço-Brasileira, na zona sul de São Paulo, os alunos do 1.º ano do fundamental vivenciam o dia a dia dos índios em cabanas de pano e um banquete com alimentos típicos. "Eles aprendem até as formas de comer e de sentar dos indígenas", afirma a professora Vera Povoa.

Para ambientar os alunos, algumas escolas utilizam desde vídeos - o que inclui até mesmo uma espécie de reality show do cotidiano de uma aldeia, filmado pelos próprios índios - até excursões para museus e comunidades indígenas, onde as crianças aprendem a usar arco e flecha.

"A visita aos museus encanta as crianças, principalmente as informações obtidas sobre os hábitos e os costumes", conta a professora Patrícia Sanches, da Escola Carlitos, na zona oeste paulistana. "Eles acabam gostando tanto do estudo desses temas que realizam pesquisas individuais, mesmo sem a solicitação do professor."

Referências. O interesse despertado nas crianças é notável, principalmente quando elas percebem a influência que as raízes indígenas e afro-americanas têm em suas vidas. "Os alunos percebem que nos nossos hábitos há muitas referências culturais, como dormir em rede, comer farinha de mandioca e assar peixe na brasa, por exemplo", afirma a coordenadora pedagógica da Escola Cidade Jardim Play Pen, Gabriela Argolo. "Essa identificação é necessária para que eles percebam as diferentes raízes que compõem nosso povo: indígena, africana e dos diferentes imigrantes que aqui chegaram."

A necessidade de uma lei que obrigue o ensino desses conteúdos divide os educadores. "Sou a favor da lei porque o ser humano tem tendência a esquecer de sua própria história", opina a professora Cristina Matias, do Colégio Hugo Sarmento.

Já Gabriel Passetti, professor de história do Colégio Equipe, acha que o ensino desses temas não deveriam depender de uma obrigação legal. "Quando um conteúdo é oferecido somente porque é obrigatório se torna um fardo para o professor, que pode ensiná-lo de forma desinteressante e acrítica", afirma.

Debate. Os educadores destacam que a discussão desses temas não deve ser restrita a datas especiais. "Não devemos tratar esses assuntos como temas momentâneos, como o dia do índio. O debate deve perpassar todo o currículo", afirma Maria da Betania Galas, coordenadora de artes e projetos da Escola Viva.

As escolas acreditam que a abordagem das temáticas indígenas e afro-americanas nas aulas de história, língua portuguesa e artes ajudam a formar cidadãos, eliminando preconceitos.

"A incorporação dos temas e discussões sobre as questões étnico-raciais como objeto de conhecimento favorece um novo olhar para as disciplinas escolares, ajudando a compreender melhor o conjunto complexo de relações sociais", explica Suzete Borelli, da Diretoria de Orientação Técnica de Ensino Fundamental e Médio da cidade de São Paulo.

Valéria de Souza, da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, concorda. "Os alunos devem apreender as formas respeitosas de convivência com membros de etnias diferentes e superar preconceitos impostos pela padronização de valores culturais, éticos e estéticos", afirma.


NA ESCOLA

Temas abordados
Formação da população brasileira; estudo da história da África e dos africanos; a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil; a cultura e contribuições negra e indígena nas áreas social, econômica e política.


Autores

Darcy Ribeiro, Daniel Munduruku, John Manuel Monteiro, Eduardo Natalino dos Santos, Gabriela Pellegrino Soares e Manuela Carneiro da Cunha, entre outros.

Passeios

Museus (como o Museu do Índio, em Embu), visitas a aldeias e cidades históricas.

Materiais

Livros, poesias, mapas, gráficos, jornais, revistas, músicas, filmes, documentários, imagens e o site da Funai.




O ESTADO DE SÃO PAULO – 14/06/2010
Em escala de zero a dez, educação infantil recebe 3,4

Pesquisa avaliou 43 aspectos do ensino de crianças em seis capitais do País; notas não passam de 6,7

A educação infantil brasileira merece nota 3,4, numa escala de zero a dez. A conclusão é da pesquisa "Educação Infantil no Brasil: avaliação qualitativa e quantitativa", realizada pela Fundação Carlos Chagas em parceria com o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, cujos resultados serão apresentados hoje e amanhã.

Obtido com exclusividade pelo Estado, o estudo mediu a qualidade da creche (de 0 a 3 anos) e da pré-escola (4 e 5 anos) em seis capitais de todas as regiões do País: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina.

A nota 3,4 demonstra que a qualidade do ensino infantil tem nível básico (de 3 a 5) - os outros estágios eram: inadequado (1 a 3), adequado (5 a 7), bom (7 a 8,5) e excelente (8,5 a 10).

Foram avaliados 43 aspectos divididos nas seguintes áreas: espaço e mobiliário (média 3,1); rotinas de cuidado pessoal (4,1); linguagem e raciocínio (3,7); atividades (2.3); interação (5,6); estrutura do programa (2,5) e pais e equipe das escolas (3,6). É a primeira vez que se tem acesso a tópicos aprofundados das condições do ensino infantil no País.

O aspecto que recebeu a nota mais baixa (1,6) está dentro da área de atividades e avalia a disponibilidade de materiais para aulas de ciências, como coleções de objetos naturais e livros e jogos temáticos. Já o que recebeu a nota mais alta, 6,7, pertence ao quesito interação e analisa se as relações entre adultos e crianças são empáticas.

Para Marcelo Alfaro, especialista em educação do BID no Brasil, os resultados baixos não surpreendem. Segundo ele, a área mais problemática é a chamada "fundamentalização" do ensino infantil (abordagem semelhante à do ensino fundamental). "Isso é observável, por exemplo, na disposição das carteiras nas salas de crianças 4 e 5 anos", afirma. "É essencial construir uma identidade própria para a nossa educação infantil."

A solução para o quadro negativo, de acordo com Alfaro, está num pacote de medidas que abrangem desde investimentos em materiais a melhorias na formação dos professores. "A parceria entre o MEC e as secretarias municipais também é um tema central", explica. "Certamente a expansão da obrigatoriedade do ensino às crianças de 4 e 5 anos coloca muitos desafios, mas a meta deve ser universalizar com qualidade." /M. M.


FOLHA DE SÃO PAULO – 13/06/2010
Em discussão, a precariedade da educação rural no Brasil

MARIA ISABEL ANTUNES ROCHA
ESPECIAL PARA A FOLHA
 

As pesquisas atuais denunciam a precariedade física e pedagógica das escolas rurais. Esse não é um tema recente. No início do século 20, educadores já registravam o abandono em que se encontravam em todo o território nacional.

Ao longo do tempo, os governos e organizações da sociedade civil se empenharam em implantar políticas e projetos visando alterar essa realidade. Nos governos de Getúlio Vargas, por exemplo, investiram-se recursos elevados na educação rural.

Em que pese todo o empenho, ainda não se conseguiu implantar uma educação de qualidade no meio rural.

As razões do fracasso foram imputadas, quase que exclusivamente, ao baixo nível da formação docente, às classes multisseriadas, à escassez de material pedagógico e à multiatividade do professor, entre outros.

Trataram a escola como produtora e produto da precariedade. Não se aproximaram das condições concretas em que ela está situada.
Na realidade, como problema maior, a maioria das ações até então implantadas viu apenas a escola, e não o seu entorno.

A escola não é neutra. Ela possui vínculos muito estreitos com a dinâmica de produção da sociedade. Logo, as análises e proposições sobre as escolas rurais não podem prescindir de tratar das tensões históricas que definem sua existência. Como exemplo, a questão da posse e do uso da terra.
Dessa forma, faz-se necessário refletir sobre o lugar ocupado pelos seus usuários. Historicamente, planejaram-se escolas para eles, e não com a participação efetiva deles. Sendo assim, a escola revelada pelas pesquisas evidencia um projeto de educação construído de forma distanciada das necessidades dos povos que demandam escola pública no meio rural.
A tarefa é possível. Na última década, movimentos sociais e sindicais, universidades, instituições públicas e organizações não governamentais se articularam em torno do movimento pela educação do campo.

Esse movimento tem como princípios abrir as portas da escola para o meio que lhe cerca e trazer a ela as vozes daqueles a quem se destina.
 

Maria Isabel Antunes Rocha é professora-adjunta na Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo



FOLHA DE SÃO PAULO – 13/06/2010
Professor cozinha e faz faxina em escola rural

Pesquisa mostra que 30% dos docentes do campo acumulam funções

Segundo estudo do Ibope, escola rural está esquecida; metade dos colégios públicos do país fica na zona rural

RICARDO WESTIN
DE SÃO PAULO
 

Juliana Tonial, 43, sabe que na zona rural a escola exige muito mais. Há um ano, ela trabalha no pequeno colégio público de uma fazenda em General Carneiro (PR), a 7 km da cidade.

De manhã, cozinha a merenda dos alunos -almôndega, carne moída, sagu ou canjica, conforme o cardápio do dia. À noite, com vassoura e balde, deixa a escola limpa para o dia seguinte.

Entre o fogão e a faxina, Juliana assume a função que mais lhe agrada. Dá aula para 28 crianças de quatro séries diferentes. Na mesma sala e ao mesmo tempo. Ela é a única professora da escola.

"No inverno, quando faz frio, levo as crianças para a cozinha, ao redor do fogão a lenha. Asso pinhão e conto histórias. Elas gostam bastante", diz Juliana, que, dedicada ao trabalho, mudou-se para uma casinha de madeira ao lado do colégio.

No campo, a cada dez professores de escolas públicas multisseriadas (várias séries juntas numa sala), três são iguais a Juliana: ensinam, limpam e cozinham.

Esse foi um dos problemas revelados pelo raio X da educação rural feito pelo Ibope para a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária).
"Se o professor tem que fazer tudo isso, como pode se dedicar ao ensino? A escola do campo está esquecida", diz o secretário-executivo do Instituto CNA e ex-secretário nacional de Assistência Social, Marcelo Garcia.

SEM ESGOTO E LUZ

Embora se ouça pouco sobre a educação rural, o Brasil tem tantas escolas públicas no campo quanto na cidade. Na zona rural, porém, são menores, têm menos alunos e dificilmente passam da 4ª série (veja quadro).
Educam filhos de lavradores, pescadores, índios, quilombolas e beneficiados pela reforma agrária.

O estudo CNA/Ibope mostra que elas não contam nem sequer com a infraestrutura mínima -72% não têm computador, 70% não têm biblioteca, 34% não têm esgoto e 14% não têm luz elétrica. Além disso, 44% até hoje usam o velho mimeógrafo.

As escolas do campo pertencem às prefeituras e, em menor parte, aos Estados. O MEC (Ministério da Educação) elabora políticas e envia recursos financeiros.

Em General Carneiro, o município da professora Juliana, o prefeito Ivanor Dacheri (PSB) diz que pretende solucionar os problemas fundindo as escolas do campo -existem 16. "Com mais alunos juntos e espaços físicos maiores, consigo oferecer as condições adequadas."

Para o MEC, as deficiências têm origem na política de alguns anos atrás, que fechava as escolas do campo e mandava as crianças de ônibus, todo dia, para a cidade.

Com os estudantes privados das condições básicas, as chances de sucesso escolar são mínimas. Segundo a pesquisa CNA/Ibope, 49% deles já foram reprovados.


FOLHA DE SÃO PAULO – 13/06/2010

MEC envia computadores para o campo

Governo diz que valoriza escola rural porque, quando aluno vai para cidade, estrutura social se desorganiza

Políticas públicas para reverter abandono das escolas incluem cursos universitários especiais para professores rurais

DE SÃO PAULO

O MEC (Ministério da Educação) diz que tem adotado políticas para evitar que Estados e municípios fechem escolas do campo.

Neste ano, pretende enviar quase 24 mil computadores para a zona rural. Nos últimos sete anos, levou luz para 20 mil colégios.

O valor que Estados e municípios recebem do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), calculado pelo número de matrículas, é 15% maior para o aluno rural.

Além disso, segundo o MEC, existe preocupação pedagógica. Em 2007, o ministério pediu às universidades públicas que criassem cursos de graduação para formar professores da zona rural. As 30 instituições envolvidas abriram mais de 3.000 vagas.

Esse tipo de curso é importante porque, no campo, o professor precisa lidar com uma realidade muito particular. A sala de aula normalmente agrupa crianças de séries e idades diferentes. E nem todos os alunos têm o dia inteiro para o estudo -pela pesquisa CNA/Ibope, 30% ajudam os pais na roça.

Segundo André Lázaro, secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, há prefeitos e governadores que mandam os alunos para a cidade porque é mais barato manter ônibus do que escola rural.

"Mas, no longo prazo, isso desorganiza a estrutura social do campo e cria problemas de segurança e emprego na cidade", diz Lázaro. "Eu gostaria de saber se esses gestores deixariam os próprios filhos dentro de um ônibus, numa estrada perigosa, duas ou três horas por dia."

Fátima Furlanetti, especialista da Unesp em educação no campo, concorda que a velha política é equivocada: "Quando eles estudam na cidade, têm contato intenso com outros valores, o consumismo. Muitos abandonam o campo e só no final se dão conta de que tudo era ilusão".
(RICARDO WESTIN)

FOLHA DE SÃO PAULO - 13/06/2010
Fiesp mapeia escassez de profissionais


Levantamento tenta prevenir "apagão" de mão de obra; maior empregador, setor de alimentos pode ter gargalo. Estudo servirá de base para programas em parceria com o Senai para treinamento dos profissionais em SP

CLAUDIA ROLLI
, DE SÃO PAULO

Para evitar o risco de "apagão" de mão de obra em 23 setores da economia, a Fiesp (federação das indústrias de São Paulo) iniciou um trabalho para identificar que profissionais serão necessários no Estado até 2012. O mapeamento começou pelo setor de alimentos, maior empregador em São Paulo. São 365.381 mil trabalhadores em 6.777 empresas, segundo dados do Ministério do Trabalho até abril. A partir da previsão de crescimento desse setor nos próximos dois anos (4,84% neste ano, 3,30% em 2011 e 3,87% em 2012), o estudo considera que serão criados 8.560 empregos no Estado. Quase 70% deles estão concentrados em ocupações ligadas a quatro áreas: fabricação e refino de açúcar; produção e conservação de alimentos; panificação e confeitaria; e abate e preparo de carnes e aves para venda. Se levada em conta a mão de obra necessária para repor as vagas já existentes (substituição de demitidos e aposentados, por exemplo), o número de empregos nesse ramo pode chegar a 50.386. A estimativa é até modesta considerando-se o ritmo de abertura de vagas nos últimos meses. De janeiro de 2009 a abril deste ano, foram criados 48.844 empregos no ramo alimentício no Estado.

"CAÇA" A FUNCIONÁRIOS - "Com o aumento do consumo e superada a crise, o setor ganhou fôlego. As empresas investiram, compraram equipamentos. E agora, para ficarem mais competitivas, precisam de funcionários mais qualificados", diz José Roberto Ramos Novaes, diretor do Depar (Departamento de Ação Regional) da Fiesp. Com o estudo, a Fiesp também planeja desenvolver projetos em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) para atender as empresas. O Depar também pretende estimular indústrias de pequeno e médio portes a criarem políticas estratégicas de gestão de pessoas para tentar evitar a "caça" de profissionais entre elas. Na região de Botucatu (SP), a "caça" era explícita.

Era comum encontrar kombis com alto-falantes, oferecendo vagas e vantagens salariais aos  operários que trocassem de emprego, segundo técnicos da indústria. Em Marília (SP), conhecida como a capital nacional do alimento, a disputa de profissionais também é intensa para os cargos nos altos escalões das empresas. "Há carência de gerentes e profissionais de marketing e desenvolvimento de produtos. Eles acabam sendo "importados" de outras regiões e empresas de outros setores", afirma Alexandre Martins, presidente da Associação das Indústrias de Alimentos de Marília e região. A Marilan pretende investir R$ 600 mil no ano em formação profissional. Eduardo Silva, diretor de recursos humanos da empresa, diz que encontra dificuldade para preencher vagas desde áreas técnicas até em funções como inteligência de mercado. No ramo de chocolates, a expansão de vagas acontece na área industrial e comercial. "A distribuição de renda no país aumenta não só o número de consumidores mas a qualidade do consumo, que se sofistica", diz Getúlio Ursulino Netto, presidente da associação desse setor. "E para atender as exigências são necessários profissionais mais preparados."

FOLHA DE SÃO PAULO – 13/06/2010
Escola expande oferta de cursos de qualificação
 

DE SÃO PAULO

O Senai Barra Funda, um dos três do Estado especializados na formação de profissionais na área de alimentos, planeja cursos para qualificar padeiros e trabalhadores em "food-service" e frigoríficos. Em parceria com os sindicatos de panificação e das indústrias de trigo, a entidade deve começar neste ano a qualificar entre 10 mil a 14 mil padeiros e confeiteiros do Estado. Para isso, de 18 a 20 unidades do Senai em São Paulo devem ser preparadas para dar apoio à da Barra Funda. te ano, foram investidos cerca de R$ 17 milhões no Senai Barra Funda e no de Campinas (SP) em equipamentos e instalações para treinar mais profissionais do setor de alimentos. Além dessas unidades, a de Marília também é voltada para a formação de técnicos no segmento. Juntas, as três unidades oferecem por ano entre 900 e 1.200 vagas para estudantes de cursos técnicos nesse ramo. Para disputar uma vaga nos cursos, que têm duração de dois anos, é necessário ter ensino médio completo e fazer vestibular. As unidades também desenvolvem cursos em parceria com empresas. Recentemente, o Senai Barra Funda qualificou 22 funcionários do frigorífico Marba. "Frigoríficos e empresas do setor de "food-service" já iniciaram conversas com o Senai para capacitarem os seus trabalhadores", afirma Silvia Carambolante, diretora da Escola Senai Barra Funda. (CR)
 



Observação: as notícias deste clipping são
meramente informativas, publicadas em jornais
diários. Portanto, não expressam a opinião do SINPEEM.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente

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