28/07/2011 - CLIPPING EDUCACIONAL

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DIÁRIO OFICIAL DA CIDADE - 28/07/2011 – CAPA
Novo indicador de Educação vai avaliar professores e estratégias pedagógicas 

A Secretaria Municipal de Educação lançou ontem o Índice de Qualidade da Educação (Indique).

O novo indicador vai permitir o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais adequadas às necessidades das escolas e o pagamento de um bônus a todos os profissionais da educação pelos resultados alcançados.

O Indique é calculado a partir das notas dos alunos de uma determinada escola na Prova São Paulo. Ele leva em conta o patamar de aprendizagem em que os estudantes se encontram e a melhoria dos resultados desses alunos ao longo dos últimos anos. Considera também o nível socioeconômico de cada escola. Para chegar ao indicador de cada escola, os cálculos consideram todos os alunos matriculados e os estudantes que não participam da avaliação recebem nota zero.

O índice começou a ser desenvolvido em 2010 e foi elaborado em parceria com a Fundação Itaú Social.

A premissa que orientou a construção do indicador foi o direito à educação de qualidade. Para que esse direito seja garantido, é preciso avaliar os alunos, o que já vem sendo feito desde 2007 na rede municipal de ensino, por meio da Prova São Paulo. Os resultados dessa avaliação compõem os aspectos pedagógicos do Indique.

A esses elementos é acrescido um componente social: o nível socioeconômico declarado pelos pais dos estudantes no questionário que é aplicado com a Prova São Paulo.

Assim, é possível saber especificamente quais são as condições socioeconômicas de uma determinada escola e não as características da região onde a unidade está instalada.

Reconhecer as diferenças socioeconômicas entre as escolas da rede ajuda a Secretaria Municipal de Educação a prover os recursos necessários a cada unidade.

Com essas informações será possível mapear com mais precisão os problemas que as escolas enfrentam, identificar boas práticas que podem ser reproduzidas em escolas semelhantes e propor intervenções adequadas às necessidades dos alunos. “Nossa intenção é melhorar a qualidade da informação que temos das escolas, para decidir pela política pública mais adequada”, afirma o secretário da Educação.

COMPARAÇÃO

Não há possibilidade de comparação entre o Indique e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os dois indicadores são compostos por informações diferentes e os cálculos para chegar a cada um também são distintos.

A Secretaria Municipal de Educação entende que o trabalho pedagógico é, essencialmente, um trabalho de equipe. Por isso, as notas das escolas serão usadas para o pagamento de um bônus por resultados aos profissionais da educação. Receberão o bônus os professores, os gestores das escolas e os profissionais em cargos nas Diretorias Regionais de Educação e na Secretaria Municipal de Educação. Ao todo são cerca de 84 mil servidores.

Neste ano, o pagamento do bônus terá uma regra de transição. Todos os anos, a secretaria reserva dinheiro suficiente para pagar o valor máximo do Prêmio por Desempenho da Educação (PDE) a todos os profissionais da educação. Como um dos critérios atuais para o pagamento é o número de faltas, nem todos recebem todo o valor e uma parte do dinheiro volta para o Tesouro.

Em 2011, já foi paga a primeira parcela do PDE. A segunda será paga em janeiro de 2012. O dinheiro que voltaria aos cofres municipais será dividido entre os profissionais da educação, a partir do cálculo do indicador de cada escola. No ano que vem, o PDE deixará de existir e será substituído por um cálculo que levará em conta o Indique de cada escola e as faltas dos profissionais da educação. O peso que esses itens terão ainda está sendo definido pela Secretaria.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Na educação infantil, onde a avaliação da aprendizagem das crianças é mais complexa, o indicador será construído a partir de um questionário respondido pelos pais dos alunos que estão nas creches e Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis).

Segundo o secretário de Educação, a secretaria começou implementando o currículo nas escolas da rede, com as expectativas de aprendizagem em todas as áreas do conhecimento, e investindo na formação dos professores: “Em seguida, tivemos a necessidade de verificar como o aprendizado dos alunos estava ocorrendo e veio a Prova São Paulo, cujos resultados sempre chegam às escolas, por meio de relatórios pedagógicos, para orientá-las. Por fim, precisávamos identificar as diferenças entre as

unidades, a partir da realidade em que elas estão inseridas.

O novo indicador leva isso em conta”.


O ESTADO DE SÃO PAULO – 28/07/2011
Prefeitura de SP vai dar bônus para todas as escolas

Secretaria de Educação anunciou novo indicador que, junto com as faltas dos servidores, vai servir para bonificar funcionários

Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo anunciou ontem um novo indicador, denominado Índice de Qualidade da Educação (Indique), que vai servir para conceder bônus aos servidores. O valor ainda não está definido, mas, de acordo com a pasta, deve ser de, no mínimo, R$ 2,4 mil. Todas as escolas vão receber bonificação, independentemente do índice.

Hoje, os professores já recebem um bônus, denominado Prêmio de Desempenho Educacional (PDE). Ele tem o valor máximo de R$ 2,4 mil, que só é atingido plenamente pelos professores que não faltam. Com o novo indicador, para este ano, conforme o Estado adiantou ontem, haverá uma regra de transição: o valor que volta para o Tesouro, por causa das faltas, vai ser redistribuído em forma do bônus.

Já a partir do ano que vem, o PDE será substituído pelo bônus, que vai ser baseado no Indique e nas faltas dos servidores. A prefeitura ainda está estudando os pesos de cada critério. O valor do PDE, de R$ 201,6 milhões, deve ser mantido.

Indicador. O Indique vai levar em conta, basicamente, o desempenho dos alunos de uma mesma escola na Prova São Paulo, avaliação anual da prefeitura, e o nível socioeconômico da unidade, calculado a partir dos questionários da mesma prova, respondidos pelos pais dos estudantes. "Além disso, o indicador valoriza a escola que já tem um bom nível e consegue mantê-lo e também a escola que apresenta um desempenho ruim e está progredindo", afirmou o secretário Alexandre Schneider.

Para a prefeitura, o indicador - que vai de zero a 100 - servirá para nortear as ações pedagógicas para toda a rede, além de apontar caminhos específicos para cada escola.

Segundo o especialista em avaliações Francisco Soares, que liderou a discussão, a novidade do Indique é que ele considera a nota de todos os alunos. "Quem não fez a prova entra no cálculo. Não dá para manipular deixando alunos de fora", disse.

Os Indique baseado na Prova São Paulo de 2010 deve ser divulgado até dezembro.


FOLHA DE SÃO PAULO – 28/07/2011
Nota dos alunos passa a contar em bônus de docente

Cálculo de gratificação de professor municipal inclui critério socioeconômico


Assiduidade continua sendo considerada; sindicato critica e defende que valor seja incorporado ao salário

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo lançou ontem um indicador que será usado no pagamento de bônus a professores e funcionários da educação.
Batizado de Indique (Índice de Qualidade da Educação), será formado em parte pelo desempenho das escolas na Prova São Paulo.
O exame avalia conhecimentos de matemática e português dos alunos dos ensinos fundamental e médio.
Além disso, o índice vai somar o quanto a escola melhorou de um ano para outro e o esforço feito para esse aprendizado -que leva em consideração as condições socioeconômicas das escolas.
"Escolas com públicos distintos devem ter recursos diferenciados", afirmou o secretário de Educação, Alexandre Schneider.
Hoje, os profissionais da educação recebem uma gratificação de até R$ 2.400, cujo único critério é a assiduidade. O teto para o novo bônus não foi divulgado.
As faltas continuarão a ser usadas para o cálculo do bônus, que permanecerá com duas parcelas no ano.
Ismael Nery Palhares Junior, presidente do Aprofem (sindicato dos professores municipais), critica o fato de não ter havido discussão com a categoria antes.
Ele é contra toda forma de gratificações e bônus. "Existindo recursos -e eles existem-, poderiam ser incorporados ao salário-base."
Regina de Assis, doutora em educação pela Universidade de Columbia, concorda. "Em vez de resolver o problema na raiz, ficam com essas falácias que depois vão ver que não funcionam, como já viram nos EUA."
Ela se refere ao fato de Nova York ter decidido cancelar a bonificação dos professores com base no desempenho. O governo estadual, que tem política de bônus atrelado a desempenho, já divulgou que estuda considerar também esforço da escola e aspectos socioeconômicos.

UOL – 27/07/2011
Prefeitura de SP lança indicador e vai pagar bônus a professor


A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira a criação de um novo indicador para a rede municipal de educação

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira a criação de um novo indicador para a rede municipal de educação, que vai definir o pagamento de bônus aos professores.

O indicador, batizado de Indique (Índice de Qualidade da Educação) será paralelo à avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), do governo federal.

Serão considerados no indicador os resultados das escolas na Prova São Paulo, aplicada desde 2007, e as respostas ao questionário socioeconômico que acompanha a avaliação.

Com o novo indicador, as escolas serão classificadas segundo a evolução de sua nota na prova. O bônus será entregue a todas as escolas, segundo a prefeitura, mas aquelas que tiverem maior crescimento ganharão mais.

Também serão consideradas no indicador as condições socioeconômicas da escola, pois a prefeitura avalia que escolas que evoluíram mesmo partindo de condições piores fizeram um esforço maior.

Atualmente, o piso dos cerca de 84 mil profissionais da rede é de R$ 2.400. Eles já recebem uma gratificação duas vezes ao ano –o PDE (Prêmio por Desempenho da Educação)–, mas o valor é descontado de acordo com suas faltas.

Neste ano, a verba do bônus será composta pelo montante não pago do PDE, que antes voltava à Secretaria da Fazenda.

A partir do ano que vem, os novos critérios vão substituir o PDE na definição das gratificações, ao lado do total de faltas ao longo do ano. A previsão é que a verba do bônus seja a mesma do PDE, cerca de R$ 201,6 milhões.

O sistema de bônus pelo novo indicador será aplicado apenas aos professores do ensino fundamental. Educação infantil, ensino médio e supletivos serão avaliados segundo um questionário de satisfação respondido pelos pais dos alunos.

A prefeitura lançou um site com as principais informações do Indique: prefeitura.sp.gov.br/indique.


NOVA YORK

A gratificação em São Paulo é lançada no momento em que o programa de Nova York, uma das inspirações para as redes de ensino estaduais do país, é cancelado. Estudos mostraram que escolas participantes não tiveram desempenhos superiores às que ficaram fora do programa de bônus. No Brasil, a medida levou educadores a reavaliarem as gratificações.

AGÊNCIA ESTADO - 28/07/2011
Professores da rede municipal de SP terão bônus

São Paulo - A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo anuncia hoje um programa de bonificação para professores e funcionários da rede baseado num novo indicador educacional, criado pela prefeitura. Segundo a reportagem apurou, o bônus será concedido mediante esse índice, que vai levar em consideração o desempenho das escolas na Prova São Paulo, avaliação anual do ensino básico realizada pela prefeitura, e o perfil socioeconômico dos alunos, medido pelos questionários do mesmo exame.

O novo indicador vai se chamar Índice de Qualidade da Educação (Indique) e vem sendo discutido nos últimos dois anos. A ideia da prefeitura é que o indicador sirva como uma espécie de diretriz para futuras políticas pedagógicas nas escolas avaliadas, além de subsidiar a concessão do bônus para o magistério e o quadro de apoio.

O especialista em avaliações educacionais Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi quem liderou os estudos. Em maio, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo estuda mudanças em seu programa de bonificação, baseado no desempenho das escolas no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), com o mesmo educador.

A prefeitura tem premiação por desempenho desde 2001. Em 2009, passou a funcionar o Prêmio de Desempenho Educacional (PDE), pago em duas parcelas, cujo valor total de R$ 2,4 mil, só é concedido somente àqueles que não faltam. Todos os anos, o dinheiro que sobra por causa das faltas dos professores volta para a prefeitura. Neste ano, é esse montante que vai servir para o pagamento do bônus, segundo uma regra de transição estabelecida pela prefeitura. O bônus passa a valer totalmente só em 2012, ano de eleições municipais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AGORA SÃO PAULO - 28/07/2011
Professor da periferia de SP terá bônus maior

Juliano Moreira, Adriana Ferraz e Folha de S.Paulo

do Agora

Os professores de escolas da periferia da rede municipal de São Paulo terão mais chances de ganhar bônus e um valor maior a partir de 2012.

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo anunciou ontem que um novo índice, que irá avaliar as condições socioeconômicas dos alunos da escola, será usado no cálculo do bônus da Educação municipal. Assim, os professores das instituições em áreas menos nobres receberão mais grana. A avaliação social será feita por meio de questionários preenchidos pelos pais dos alunos.

No cálculo da gratificação, também serão usadas as notas dos alunos na Prova São Paulo e a evolução da escola nesse teste. Além disso, o profissional que tiver mais faltas receberá menos. 

 

Observação: as notícias deste clipping são
meramente informativas, publicadas em jornais
diários. Portanto, não expressam a opinião do SINPEEM.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente


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